John Lopez é um artista americano de Dakota do Sul autor de esculturas em tamanho real feitas com a sucata que encontra pelo caminho. Apaixonado pelas peculiaridades culturais de sua região, o Meio-Oeste, Lopez concebe suas criações inspirado nas figuras icônicas do bisão, do vaqueiro em seu cavalo, do urso-cinzento e até mesmo dinossauros – uma referência aos sítios arqueológicos, relativamente comuns por lá, entre outras.
John já trabalhava com esculturas tradicionais em bronze antes de construí-las também com sucata. O que teve início quando fez um memorial com metal reciclado para o túmulo de sua tia, morta em um acidente carro, no rancho de seu tio viúvo Geno Hunt, dando início a um cemitério particular para a família.
“Minha parte favorita sobre estas peças é a textura”, explica. “Eu apenas comecei a pegar coisas na pilha [de sucatas] e fui soldando, e se você soldar o suficiente da mesma coisa, acaba criando esta textura muito legal que eu nunca vi nestes tipos de peças antes. E eu acho que isso é o que chama a atenção das pessoas nelas.”
O desejo de encontrar soluções sustentáveis para o problema da falta de água potável – que chega a assolar um bilhão de pessoas neste planeta – é o que move o casal de empreendedores suecos Annika Johansson e Greger Nilsson. Juntos, eles criaram o kit de purificação de água Greenwater, que conta com uma combinação de tecnologias: luz ultravioleta (UV) e energia solar. O sistema de purificação da Greenwater elimina da água as bactérias patogênicas, vírus, amebas e parasitas, inclusive bactérias resistentes ao cloro, de maneira sustentável. O sistema tem capacidade para filtrar 600 litros por hora, o que equivale a um consumo diário, em média, de 80 pessoas. Carregado por energia solar, o kit dispensa o uso da eletricidade vinda da rede, facilitando sua aplicação em regiões com pouca infraestrutura, sem acesso à energia elétrica. Além disso, o equipamento é portátil, tornando o transporte muito mais simples. “As soluções da Greenwater podem ser aplicadas em diversos contextos: de situações críticas, como catástrofes, em que a infraestrutura de uma região é devastada, não restando qualquer possibilidade de acesso à água potável, passando por países ou comunidades carentes de um sistema de água e esgoto, até empresas que estejam em busca de soluções sustentáveis e inovadoras para o tratamento, seja para a entrada (input) ou para a saída (output), da água”, explica Greger Nilsson, responsável pela área de desenvolvimento.
Primeiros testes Em abril, a equipe da Greenwater fez os primeiros testes de campo em Ruanda, na África, com sucesso. Agora, a empresa finaliza algumas adaptações do Kit para torná-lo ainda mais eficiente para o tipo de água daquela região. O país africano deve receber 25 unidades do equipamento, que serão instaladas em escolas, hospitais, centros comunitários, entre outros. No Brasil O Brasil também está no cronograma de testes da companhia. O objetivo é atingir dois grupos: um deles é formado por comunidades carentes, como favelas, e populações que vivem em regiões afastadas dos centros urbanos, muitas vezes sem acesso a saneamento e água potável. O outro grupo é formado pelos setores da construção civil, principalmente nos novos projetos de condomínios e casas autossustentáveis, e pela agricultura de diversos portes. “Nossa meta é, antes de mais nada, entender as necessidades específicas de cada comunidade, e então oferecer a solução mais adequada, num diálogo sustentável”, explica Telma Gomes, gestora internacional do projeto. “Trabalhamos alinhados à meta número seis dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, compilados pela ONU, que é assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos até 2030.” ciclovivo
Odesigner italiano Gianluca Sada, aliando inovação e funcionalidade criou a Sada Bike, uma bicicleta dobrável e prática, que fica do tamanho de um guarda-chuva e pode ser guardada na própria mochila, ideal para quem vive na correria das grandes cidades.
Depois de um trabalho de pesquisa, que durou seis anos, Sada elaborou a bicicleta com rodas sem raio e sistema de ancoragem para que ela também seja facilmente dobrada. Na hora de guardá-la, basta forçar o selim e todas as dobradiças se movem.
“O projeto pode abrir caminho para um novo sistema de mobilidade fora dos esquemas clássicos, amplamente acessível e facilmente transportável”, destaca o designer em seusite.