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a flor da pele
Uma exposição em cartaz no Museu de Artes e Indústrias de Hamburgo, na Alemanha, inova ao abordar tatuagens como obras de arte.
“Nossa pele é uma dádiva, é um tipo especial de tela”, afirma Susanna Kumschick, antropóloga suíça que fez a curadoria da mostra. Ela conta que foi motivada a realizar a exibição pela necessidade de olhar para corpos pintados de um novo ângulo.
“Na antropologia, a tatuagem é um grande assunto, porque é observada em tantas culturas e tradições. Mas comecei a pesquisar e percebi que ela nunca tinha sido abordada em museus de arte ou design, apenas em museus de história e civilização”, conta.
Segundo Kumschick, a volta do interesse do público e das organizações culturais pelas tatuagens é em parte explicada pela arte que explora a imagem corporal. A autora destaca a obra da artista performática austríaca Valie Export: “Em 1970, ela tatuou uma cinta-liga em sua perna, ao ar livre, durante uma performance. Foi uma das primeiras mulheres a criticar a maneira como as pessoas olham para o corpo feminino”, explica a curadora.
bbc
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