POR UM PLANETA CONSCIENTE E VIVO


EUA, o tamanho da encrenca

Dívida norte-americana: muito se fala, pouco se entende. Vai abaixo um infográfico para tentar te ajudar a entender e visualizar o tamanho da encrenca. Não tenha dúvida, meu caro amigo, minha cara amiga: não é porque vivemos no país do PAC, do bolsa família, da prosperidade Antonio Palocciana… Se os EUA dançam, o mundo inteiro vai atrás deles até o fundo do buraco. Nunca antes na história desse planeta valeu tanto aquela expressão… No mundo globalizado com economia on-line, estamos todos no mesmo barco. Agora, vamos enxergar o tamanho do buraco dos nossos irmãos do norte através de um infográfico criado pelo WFTnowaycom dados do US Debt Clock, o reloginho que marca em tempo real o tamanho da dívida do estado norte-americano. ..::.. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida0.jpg 100 dólares: nota de dinheiro mais conhecida do mundo. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida1.jpg 10 mil dólares: grana suficiente para torrar numas férias caprichadas ou num carro usado. É o valor médio equivalente a um ano de trabalho de um cidadão no planeta Terra. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida5a.jpg 1 milhão de dólares: prêmio de reality show brasileiro. É o valor equivalente a cerca de 92 anos de trabalho de um humano médio no planeta Terra. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida4.jpg 100 milhões de dólares: opa, já dá para arrumar a vida de qualquer bom gastador. Ladrão que botar a mão numa bolada dessa já vai precisar de uma empilhadeira para levar o tutu para casa. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida5.jpg 1 bilhão de dólares: agora a coisa ficou séria. Brincadeira de cachorro grande, o clube do bilhão é só para pesos pesados. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida4a.jpg 1 trilhão de dólares: Se você gastasse 1 milhão de dólares desde o dia 1 do ano que Jesus nasceu, não teria gasto até hoje a soma de 1 trilhão de dólares, mas apenas cerca de 700 bilhões. Quando o governo dos EUA reconhece um déficit de U$ 1,7 trilhão, isto representa apenas o valor que ele tomou emprestado em 2010 para manter a máquina do estado em movimento. Repare: vemos aí uma pilha dupla, em unidades encaixadas de 100 milhões de dólares. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida2.jpg Para facilitar sua visualização do tamanho da encrenca: o trilhão de dólares comparado a um jato ou um campo de futebol. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida3.jpg 15 trilhões de dólares: Se o governo americano não resolver o deficit, a dívida alcançará 15 trilhões de dólares até o natal de 2011. Estoura o teto máximo permitido por lei, hoje fixado em U$ 14,3 trilhões. Um volume capaz de assustar a Estátua da Liberdade. Descrição: http://blogdotas.terra.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/usa_divida6.jpg 114,5 trilhões de dólares: é o endividamento sem garantias. Representa o valor necessário para os EUA financiarem previdência social, serviços médicos e remédios, fundo de desemprego, despesas militares e pensões para os civis… Enquanto isso, eles continuam acelerando nos gastos. Só a guerrinha no Afeganistão custa a bagatela de U$ 2 bilhõezinhos por semana! Entendeu o drama? Então responda o que você faria se fosse o Obama: como resolver uma dívida dessas? Sugestão do Dia: Plante, e economize

Planeta de Diamante

Pulsar transforma estrela companheira em planeta de diamante Cientistas detectaram o que parece ser um planeta que seria um diamante gigantesco orbitando um pulsar a cerca de 4 mil anos-luz da Terra. Os pulsares são estrelas de nêutrons extremamente densas e compactas que giram rapidamente, emitindo pulsos de rádio a intervalos regulares - daí o seu nome. Utilizando radiotelescópios espalhados pelo mundo, os pesquisadores detectaram um novo pulsar, batizado PSR J1719-1438, e logo perceberam que seus pulsos eram sistematicamente modulados, concluindo que o fenômeno era causado pela força da gravidade de um pequeno planeta em sua órbita. Essas modulações permitiram então que os astrônomos calculassem algumas das características do planeta. Primeiramente, os cientistas revelaram que o planeta completa uma órbita em torno do pulsar em apenas duas horas e dez minutos a uma distância de 600 mil quilômetros, menor que o diâmetro do Sol. Além disso, o planeta é relativamente pequeno, com menos de 60 mil quilômetros de diâmetro, ou cinco vezes maior que o da Terra. Apesar disso, o astro tem uma massa um pouco maior que a de Júpiter, que tem mais de 11 mil vezes o raio da Terra. - Esta alta densidade do planeta nos dá uma pista sobre sua origem - diz Matthew Bailes, professor da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne, Austrália, e principal autor de artigo sobre a descoberta, publicado na edição desta quinta-feira da revista "Science". Segundo os pesquisadores, o planeta da diamante é o que restou de o que um dia foi uma estrela maciça que teve a maior parte de seu material capturado pelo pulsar. O PSR J1719-1438 é um tipo de objeto conhecido como "pulsar de milissegundos", girando em torno de seu eixo mais de 10 mil vezes por minuto. Ele teria um diâmetro de apenas 20 quilômetros, mas com uma massa 1,4 vezes a do Sol. Cerca de 70% de todos os pulsares de milissegundos conhecidos têm algum tipo de astro companheiro. Os astrônomos acreditam que estes objetos transformam pulsares velhos e moribundos em pulsares de milissegundos ao transferirem sua massa, e momento, para eles, fazendo com que girem cada vez mais rápido. O resultado do sistema é um pulsar com velocidade de rotação extremamente alta com um companheiro encolhido em sua órbita, em geral uma estrela anã branca. No caso do PSR J1719-1438 e seu companheiro, no entanto, eles estão tão próximo que o astro acompanhante foi transformado em uma versão ainda mais reduzida de uma anã branca, perdendo todas suas camadas externas e mais de 99,9% de sua massa. - O que restou foi provavelmente uma esfera de carbono e oxigênio, pois uma estrela com elementos mais leves, como hidrogênio e hélio, seria grande demais para caber no período de órbita calculado - explica Michael Keith, da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) e outro integrante da equipe de pesquisadores. Segundo os cientistas, a alta densidade do objeto indica que todo seu material está em forma cristalina, fazendo com que seja, em grande parte, como um diamante.

Na Terra Oca

RIO DE 6 MIL km É DESCOBERTO EMBAIXO DO RIO AMAZONAS

Descoberta foi feita graças a dados de poços perfurados pela Petrobras. Rio corre a 4 mil metros de profundidadePesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.

A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.

Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.

O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano. Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.