POR UM PLANETA CONSCIENTE E VIVO


Uma água-viva que nunca morre! Será?

Animal é capaz de retroceder fases da vida para sempre.

Turritopsis nutricula

Como seria a vida se pudéssemos retroceder à adolescência todas as vezes que chegássemos, por exemplo, aos 40 anos de idade? Estranho? Não para essas águas-vivas! Conhecida como Turritopsis nutricula, ela foi encontrada primeiramente nos mares do Caribe, mas já se alastrou por diversas partes do mundo. Os adultos podem ter de 80 a 90 tentáculos, já os filhotes não passam de 8. Considerada biologicamente imortal, esta medusa é a única entre todos do reino animal capaz de reverter seu ciclo de vida. Isto porque ela pode voltar para fase de pólipo (fase larval ou “adulta”) quando atinge a fase de maturidade sexual e depois voltar novamente à fase anterior. Obviamente esses animais são imortais por sua própria natureza. Porém, não são capazes de suportar a maldade do homem ou com a própria fome de outros animais que as procuram como alimento.

Carro Biodegradável

Designers criam primeiro carro biodegradável

Já pensou em ter um carro descartável? Pois é. Foi o que norteou a criação de uma dupla de designers filipinos que desenvolveram um carro manufaturado com bambu, nylon, aço e vime. O veículo deverá carregar um motor elétrico e ainda não tem data para ser lançado em bases comerciais.
Fênix (Foto: Divulgação) Fênix

Produzido em apenas dez dias, a ideia dos designers foi apresentar um conceito funcional para um cenário de escassez de recursos energéticos no futuro. Kenneth Cobonpue e Albrecht Birkner são os autores do automóvel que batizaram de Fênix.

Motor e pneus são ainda produzidos com materiais convencionais, como a borracha e o aço. Mas de resto, o Fênix é feito de materiais descartáveis e inofensivos ao meio-ambiente, que são degradados pelo planeta em até 10 anos. E que podem ser reciclados conforme você usa o carro: fica com o motor, mas troca o bambu.

Fênix em detalhe (Foto: Divulgação) Fênix em detalhe

Carros convencionais possuem vida útil estimada em dez anos atualmente. Com o Fênix, você pode manter as partes básicas, como o motor e a transmissão, e trocar o que for se desgastando, mas de maneira muito mais racional do que aquilo que acontece hoje, onde não é possível trocar a carcaça toda do carro porque, entre outras coisas, o aço é caro. Além disso, adeus pequenas fortunas para cada colisão de trânsito ou arranhão na lataria.

Projetos assim ainda são difíceis de serem viabilizados, mas os designers responsáveis garantem que a ideia do carro descartável é séria. Contudo, ainda não há nenhuma data para exibi-lo em algum salão do automóvel ou submetê-lo a testes de impacto para verificar sua segurança – afinal, ele é feito de bambu.

O 13º salario ?

O 13º MÊS NÃO EXISTE
Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ... diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar! *Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...* Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês. Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira. Perguntarão porquê. Respondo: *Porque o 13º mês não existe.* *O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam. Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores. Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses. R$ 700*12 = R$ 8.400,00 Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13ºmês. R$ 8.400,00 + 13º mês = R$ 9.100,00 R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º mês) = R$ 9.100 (Salário anual mais o 13º mês) O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão. Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo: Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00. R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal) O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00. R$ 175,00 (Salário semanal) 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00 O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês? A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples. A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas. No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador. Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.** Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º mês. O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual. Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.* Sugestão do Dia: Plante, economize o que puder, doe, e viva feliz

Shakespeare, eu aprendo

TEXTO ESPECIAL ! FANTÁSTICO ! OUÇA COM O CORAÇÃO. Um dia eu aprendo ------------------------------

Nova Arca

Arca flutuante é autônoma e autossustentável

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos

A Arca pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma. [Imagem: RemiStudio]

Arquitetura anti-cataclismas

Seu nome é simplesmente Arca.

Bastante adequado para atender à “Arquitetura de Auxílio contra Desastres”, um programa lançado pela União Internacional de Arquitetos.

O projeto visa fornecer aos moradores tudo o que é necessário para que eles sobrevivam a um desastre natural, inclusive flutuar no caso de uma “repentina elevação do nível dos oceanos”.

Segundo seus criadores, a Arca pode ser construída tanto em terra quanto como um barco.

Talvez não dê para levar um casal de cada animal da Terra, mas há espaço de sobra para muita gente: são 14.000 metros quadrados de área útil total.

A Arca contém um sistema independente de suporte de vida, incluindo elementos que permitem assegurar o funcionamento de um ciclo fechado, mantendo a atmosfera interior isolada do exterior.

Como na “original”, a madeira é um elemento importante dessa Arca futurista: “A solidez estrutural é garantida pela capacidade de compressão dos arcos de madeira e da flexibilidade das cordas de aço,” afirmam seus projetistas.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
Embora nem estivesse chuviscando quando Noé começou a construir sua Arca, agora os módulos pré-fabricados permitirão a construção rápida de frotas de arcas. [Imagem: RemiStudio]

Autolimpante

A cobertura externa deve ser construída com uma película especial de ETFE (Etil tetrafluoretileno), um material forte e altamente transparente, autolimpante, reciclável e mais durável, mais econômico e mais leve do que o vidro.

As películas são fixadas à estrutura principal por perfis metálicos especiais, que servem simultaneamente como coletores termossolares, para aquecimento de água, e como calhas para captar água da chuva. Coletores solares tradicionais, fotovoltaicos, são colocados dentro do edifício.

Segundo seus projetistas, o formato de cúpula com um rolamento central na forma de um tubo permite obter uma relação ótima entre o volume do edifício e sua superfície exterior, economizando materiais e garantindo eficiência no uso de energia.

O projeto prevê a produção de quadros pré-fabricados, permitindo construir uma frota de Arcas rapidamente.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
O projeto energético da Arca prevê o aproveitamento do calor externo, com sistemas adaptáveis a diferentes climas e estações. [Imagem: RemiStudio]

Sistema de suporte de vida

A forma da cúpula garante a acumulação do ar aquecido na parte superior do edifício. Esse calor é coletado em acumuladores de calor e em acumuladores elétricos e de hidrogênio, a fim de proporcionar um fornecimento ininterrupto de energia para todo o complexo, quaisquer que sejam as condições do ambiente externo.

O calor do meio ambiente externo – do ar, da água ou do solo – também é utilizado. Em tempos menos cataclísmicos, o edifício pode produzir energia extra a ser fornecida para casas adjacentes e para meios de transporte “verdes”.

Segundo os projetistas, a Arca pode ser construída em diferentes zonas climáticas e em regiões sujeitas a terremotos, porque a estrutura inferior tem a forma de uma concha, sem bordas ou ângulos. Em caso de terremoto, a estrutura flexível de arcos e cordas permite distribuir a carga ao longo de todo o edifício.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos. [Imagem: RemiStudio]

Arca flutuante

Mesmo sendo construído em terra, a estrutura do prédio lhe permite flutuar no caso de enchentes ou de uma elevação cataclísmica do nível dos oceanos. A Arca, como seria de se esperar, pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma.

Todos os resíduos são utilizados no interior do edifício por queima ou por pirólise livre de oxigênio.

Para uma vida totalmente sustentável não poderiam faltar as plantas. O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos.

E, caso o cataclisma final não venha, os projetistas afirmam que o edifício pode ser facilmente adaptado a diferentes funções.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
Enchentes, tsunamis e mares em elevação não serão problema para os habitantes da Arca. [Imagem: RemiStudio] Sugestão do Dia: Plante, plante muito enquanto as águas não vêm.

Antiinflamatório Natural

GENGIBRE Certo dia entrou no consultório do Dr. Al Sears um novo paciente dizendo que estava se sentindo cansado, rígido e dolorido. Disse que estava tomando quatro Advils por dia. Se essa história lhe parece familiar, provavelmente você também faz parte do time dos que sentem dor crônica. Esta é a principal causa de incapacidade nos E.U.A , e sabe-se que pode ser totalmente insuportável às vezes. O Dr. Al Sears avisa: Tomar analgésicos pode ser perigoso devido aos efeitos colaterais, que em alguns casos, podem até ser mortais. Drogas como Motrin, Advil, Aleve, e outros AINEs (medicamentos anti-inflamatórios) têm sido associadas a danos nos rins, anemia,palpitações cardíacas e hemorragia gastrointestinal Isso é realmente algo assustador! Mas o Dr. Al Sears indica um analgésico que não tem efeitos colaterais. E o mais interessante é que provavelmente você já tenha esse analgésico no seu armário de cozinha! Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE. Isso mesmo! Gengibre. Durante séculos o Gengibre tem sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas articulações, resfriados e até mesmo indigestão. O Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares, etc. Ele contém 12 compostos diferentes que combate a inflamação. Um desses compostos abaixa os receptores da dor e atua nas terminações nervosas. Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias, tais como o ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos colaterais. Assim, se a sua intenção é eliminar esses analgésicos, passe a consumir o Gengibre. Segue algumas dicas para você ter uma boa dose diária de gengibre: Ao fritar alguns alimentos junte o Gengibre e mexa bem: ele vai adicionar um sabor revigorante para qualquer prato de carne e vegetais. Complemento: A maioria das farmácias ou lojas de produtos naturais vendem gengibre em pó, em comprimidos ou cápsulas. Procure por um extrato com gingerols 5%. Use uma compressa de gengibre sobre zonas doloridas: Isso vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações. Beber chá de gengibre: É barato. É muito fácil. O gosto é ótimo. E cura Aqui está uma receita usada pelo Dr. Al Sears: * Quatro copos de água; * Um pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre descascado e cortado em fatias; * Limão e mel a gosto. Se preferir, use laranja no lugar do limão. Fica ótimo! Ferva a água numa panela com fogo alto. Assim que começar a fervura adicione as fatias de Gengibre, deixe em fogo baixo, cubra a panela para que os vapores não saiam e deixe fervendo por aproximadamente 15 minutos. O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou laranja. Sugestão do Dia: Plante, cuide do que plantar e colha bons frutos

Genoma revela que propriedade alucinógena da maconha foi potencializada pelo homem

Não fosse ela, a medicina teria evoluído mais lentamente, as caravelas demorariam mais para chegar às Américas e diversos tecidos jamais teriam sido criados. A cannabis, hoje demonizada em boa parte do mundo por seu uso como entorpecente, tem propriedades quase esquecidas nos últimos cem anos. E foram elas, potencializadas há séculos pelo homem, que fizeram da planta a mais recente a ter o genoma mapeado. A pesquisa é assinada pelo bioquímico Jon Page e o biólogo Tim Hughes, respectivamente das universidades de Saskatchewan e Toronto, no Canadá. Em seu artigo à revista "Genome Biology", ambos qualificam a cannabis como uma "planta útil", que serve para alimentação, material de construção e remédio - embora todas esses serviços esbarrem em sua má reputação. Segundo a dupla, a cannabis é usada medicinalmente há mais de 2.700 anos na Ásia Central - seu provável berço. Page e Hughes sequenciaram o DNA de uma potente linhagem de maconha para compará-lo a uma variedade do linho-cânhamo, uma planta da família das canabináceas. A análise do genoma e do transcriptoma (genes que são ativados) dessas duas substâncias poderia explicar por que a maconha produz o tetrahidrocanabinol (THC), o composto psicoativo da cannabis ausente no cânhamo. - Estudando os genomas, vê-se que a domesticação e o cultivo das sementes de maconha causaram a perda de uma enzima que, para ser produzida, "concorreria" no organismo com a produção de THC - explica Page. Em outras palavras: entre enzimas que produziriam fibras e uma substância psicoativa, os agricultores fizeram a segunda opção. Não que o homem tenha controlado todo este processo. Segundo Page, é provável que a cannabis tenha evoluido para produzir THC muito antes de ser descoberta. Mas a concentração dos níveis da substância, estes sim, foram patrocinados por nós. - Imagino que os homens salvaram sementes de plantas que produziam alta quantidade de THC, quando perceberam o seu processo medicinal e de intoxicação - arrisca o bioquímico. - Com o tempo, isso levou a sementes com grande quantidade dessa substância. Claro que a distribuição global da maconha, nas últimas décadas, acirrou esta seleção. Também foi neste período que a cannabis passou de mocinha a vilã. Segundo Page, há diversas propriedades da planta que poderiam voltar a ser exploradas. - A cannabis provavelmente jamais será importante como o milho, o arroz ou outra planta que nos serve de alimento - reconhece. - Mas, como uma fonte de bioprodutos, creio que será muito valorosa. O estigma contra a planta começou no início do século passado, quando as sociedades tornaram-se mais preocupadas com os efeitos negativos de algumas drogas, incluindo a maconha. Antes disso, o cânhamo era cultivado em muitos países do mundo, principalmente como uma fonte de fibras. O uso medicinal da cannabis já foi identificado em textos de milhares de anos atrás de China, Grécia e Pérsia. A planta era receitada para um leque de sintomas, de insônia a problemas gastrointestinais - mas, sobretudo, como analgésico. A planta permaneceu como principal modo conhecido para aliviar a dor até a invenção da aspirina. Tanto assim que, em 1937, quando os Estados Unidos aprovaram uma lei para banir o uso da maconha, os protestos mais enfáticos vieram da Associação Médica Americana. Nas décadas seguintes, a maconha continuou, embora timidamente, marcando presença em uma série de tratamentos. Foi sugerida para combater a perda de apetite entre pacientes com Aids e até prescrita para o combate ao alcoolismo. Mas as pesquisas não aterrissaram no Brasil - aqui o seu uso é proibido para qualquer finalidade. De acordo com Hughes, que também participou da pesquisa canadense, a cannabis chegou a ser eleita por estudiosos de plantas como uma das mais bem sucedidas intervenções genéticas em vegetais na História. - Mas não há qualquer registro sobre isso, visto que é quase impossível estudá-la, devido às proibições - queixa-se. - Além desse, havia outro motivo para abordar a cannabis: um amigo meu, biotecnólogo, me disse que a canabinoide representa um dos mais simples e eficazes produtos naturais não explorados que poderia ser usado para artigos farmacêuticos. Sugestão do Dia: Plante, pra nunca faltar e legalize...

Mustang de Papel

Artista faz réplica de Mustang 1969 feita com papel

Obra de arte foi criada pelo artista Jonathan Brand. Ele reproduziu até as porcas e parafusos do famoso veículo.

Um Ford Mustang 1969 feito inteiramente de papel foi exibido na quinta-feira (6) em uma galeria de Nova York, nos EUA. A obra de arte criada pelo artista Jonathan Brand, de 31 anos, reproduz até as porcas e parafusos e foi construído em tamanho real. Cada parte do veículo está sendo exibida de forma separada, ao invés de um único objeto, segundo a agência "Barcroft Media".
Ford Mustang 1969 foi feito inteiramente de papel. (Foto: Laurentiu Garofeanu/Barcroft USA/Getty Images) Ford Mustang 1969 foi feito inteiramente de papel. (Foto: Laurentiu Garofeanu/Barcroft USA/Getty Images)
Cada parte do veículo está sendo exibida de forma separada. (Foto: Laurentiu Garofeanu/Barcroft USA/Getty Images) Cada parte do veículo está sendo exibida de forma separada. (Foto: Laurentiu Garofeanu/Barcroft USA/Getty Images)
O BARBEIRO O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista. Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro. Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse: - Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo. Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos. "Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiróz)

PEIXE PANGA ( NÃO COMA )

PEIXE PANGA

Peixe criado em cativeiro no Vietnan e que chega aqui mais barato que o pescado nacional...

ESTÁ À VENDA NA REDES DE SUPERMERCADOS Peixe asiático de água doce, proveniente de rios extremamente poluídos de excrementos, dejetos e toda sorte de poluição biológica, física e química devido, entre fatores diversos, à maciça ocupação de barcos que servem de vias e moradias que constituem aglomerados populacionais de pessoas carentes de serviços sanitários e salutares. Esse ambiente condiciona por si só o desenvolvimento e procriação de víveres adaptados a esse habitat degenerativo. O nível de poluição dessas águas é tamanha magnitude que as próprias pessoas que, por lá convivem, têm nojo e repugnância dos víveres dessa água. Essas condições associadas viabilizam a proliferação exacerbada de peixes que ressalta aos olhos dos especuladores inescrupulosos que conseguem com tremenda facilidade realizar farta e rentável "pescaria" para a venda dos seus produtos no terceiro mundo afora - de quebra no Brasil. ASAE - SOCIEDADE AMERICANA DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS Peixe Panga - PERIGO para a SAÚDE PÚBLICA O Peixe Panga: a nova aberração da globalização O panga é um peixe de cultura intensiva/industrial no Vietname, mais exatamente no delta do rio Mekong e está a invadir o mercado devido ao seu preço. O que se deve saber sobre o Panga: Os Pangas estão infestados com elevados níveis de venenos e bactérias. (arsénio dos efluentes industriais e tóxicos e perigosos subprodutos do crescente setor industrial, metais pesados, bifenilos poli clorados (PCB), o DDT e seus (DDTs), clorato, compostos relacionados (CHLs), hexaclorocicloexano isómeros (HCHs), e hexaclorobenzeno (HCB)). O rio Mekong é um dos rios mais poluídos do planeta.(Na guerra do Vietnã o último recurso americano foi jogar o "agente laranja"(desfolhante e cancerígeno). Não há nada de natural nos Pangas - Eles são alimentados com restos de peixes mortos, ossos e de solo seco, transformados numa farinha, com mandioca e resíduos de soja e grãos. Obviamente, este tipo de alimentação não tem nada a ver com a alimentação num ambiente natural. Ela não faz do que assemelhar-se ao método de alimentação das vacas loucas (vacas que foram alimentadas com vacas, lembra-se?) A alimentação dos pangas está completamente desregulada.. O panga cresce 4 vezes mais rápido do que na natureza ... Além disso os pangas são injetados com PEE (alguns cientistas descobriram que se injetassem as fêmeas pangas com hormonios femininos derivados de desidratado de urina de mulheres grávidas, a fêmea Panga produziria os seus ovos muito rapidamente e em grande quantidade, o que não aconteceria no ambiente natural (uma Panga passa a produzir assim aproximadamente 500.000 ovos de uma vez). Basicamente, são peixes com hormonios injetáveis (produzidos por uma empresa farmacêutica na China) para acelerar o processo de crescimento e reprodução. Isso não pode ser bom. Ao comprar pangas estamos colaborando com empresas gigantes sem escrúpulos e gananciosas que não se preocupam com a saúde e o bem-estar dos seres humanos. Este comercio está sendo aceito por países que os vendem ao público em geral, sabendo que estão vendendo produtos contaminadas. Nota: devido à prodigiosa quantidade de disponibilidade de Pangas, este irá acabar em outros alimentos: surimi ( alimentos com pasta de peixe), peixe terrines e, provavelmente, em alguns alimentos para animais. (cães e gatos!)

Para o Espaço

Governo dos EUA boicotou programa espacial brasileiro nos anos 1990

Telegramas diplomáticos do Itamaraty nos anos 1990 revelam a pressão norte-americana para boicotar a venda de tecnologia estrangeira essencial para o desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro. Em um dos telegramas, o Itamaraty diz que a pressão dos vizinhos do norte atrasaram em quatro anos o desenvolvimento e lançamentos de satélites.

(Foto:) Réplica do VLS exposto no Memorial Aeroespacial Brasileiro.

O desenvolvimento de tecnologia espacial no Brasil sempre esbarrou em cortes orçamentários e insuperáveis gargalos tecnológicos. Em 2003, quando o programa caminhava com muito esforço – e se não tinha ainda conquistado o espaço, tinha produzido uma geração de engenheiros e técnicos com muita experiência no ramo –, aconteceu o acidente na Base de Alcântara, em agosto. O desastre matou 21 técnicos do programa e causou a destruição das instalações e do VLS (Veículo Lançador de Satélites).

O bloqueio da chegada de tecnologia por meio da pressão norte-americana teria começado ainda em 1987, revela o telegrama. Segundo o texto, a política dos EUA teria significado atraso no lançamento do VLS (Veículo Lançador de Satélites), marcado para 1989. O primeiro teste de voo só aconteceria em 1997.

Em 1995, o Brasil tornou-se signatário do acordo RCTM (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis), que impõe limitações aos signatários para coibir o amplo desenvolvimento de mísseis nucleares.

Na época, além do VLS, o Programa Espacial tinha na agenda a criação de quatro satélites, dois de monitoramento remoto e dois para coleta de dados. Os EUA negaram-se a exportar transmissores para o Brasil. O Itamaraty orientou o embaixador do Brasil em Washington a manifestar "estranheza e preocupação" para com a postura norte-americana, que só seria revista muitos meses depois.

Atualmente, o Brasil desenvolve uma parceria com a Ucrânia no setor. Eles oferecem a tecnologia da construção de foguetes e sua família de propulsores Cyclone. O Brasil entra com a privilegiada localização da Base de Alcântara, seu contingente técnico e ajuda a pagar a conta da binacional, que pretende no futuro lançar comercialmente satélites e vender foguetes para outros países.

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Transição planetária é o nome dado ao processo de transformações, pela qual o planeta Terra e todos os seres nele viventes estão iniciando e continuarão a passar pelos próximos tempos. Nessa transição, ocorrerá uma transformação dimensional, ou seja, a passagem do planeta da terceira para a quarta dimensão, um estado no qual nossos corpos se tornam mais energia do que matéria.

Isso se deve ao fato de que mais uma vez a Terra iniciou sua passagem pelo Cinturão de Fótons e gradativamente estamos avançando para uma interação mais intensa com essa nuvem de poeira cósmica. Cinturão de Fótons é o nome dado a um gigantesco anel de radiação que fica à volta do grande Sol Central de nome Alcione, localizado na constelação das Plêiades, em torno do qual orbitam nosso sistema solar e todos os planetas que o acompanham.

Essa procissão do nosso sistema solar em sentido anti-horário ao redor de Alcione, é um fenômeno cíclico. Para cada órbita completa em torno de Alcione, nosso sol, a lua e os planetas atuais mergulham por duas vezes nesse anel de micro partículas de radiação, uma vez para o norte e uma vez para o sul. Cada passagem destas pelo Cinturão de Fótons se dá a cada período de tempo de aproximadamente 12.400 anos.

A transição planetária é um período oportuno e auspicioso para evolução, física, mental e espiritual, de todos aqueles que estiverem devidamente preparados para esta passagem, mas poderá ser extremamente negativo e destrutivo para os que não se sintonizarem a uma consciência mais ampla. A humanidade está aprendendo uma lição importante nesta época, que é perceber a sua divindade, a sua ligação com o Criador Primordial e com tudo o que existe. A lição é perceber que todas as coisas estão interligadas e que todos fazem parte de tudo isso. O resultado desta transição planetária, será a vivência de um período completamente novo para a humanidade, onde reinará mais harmonia e amor entre os homens.

Será a entrada da humanidade na Idade da Luz, o despertar da Consciência Crística. Durante toda essa fase, não estaremos sós; existem em todo o universo inúmeras raças, culturas e sociedades de seres com consciência mais ampla, cuja principal missão é dar orientação, apoio e até mesmo proteção a todos os planetas em fase de transição da terceira para a quarta dimensão. O auxilio desses seres de luz, tem acontecido desde os primórdios da humanidade, através daqueles adequadamente preparados.

Porém, com a entrada do planeta no cinturão de fótons, este apoio dos seres já está mais amplo e se intensificará, de acordo com as necessidades. Nossa missão nessa passagem é estarmos preparados, atentos e receptivos a essas emanações de amor e energias superiores provindas destas entidades de luz, e nos tornarmos conscientes de que somos canais de cooperação e suporte a estes seres, para que essa transição se torne mais suave e positiva para todos, reinserindo luz neste planeta e restituindo à Terra a seu propósito original - tornar-se um magnífico centro de troca de informação intergaláctico.

Sugestão do Dia: Plante, olhe pra cima e se oriente.

Rede Elétrica Inteligente = Tecnocracia ?

A Rede Elétrica Inteligente. Implementação da Tecnocracia?

De acordo com o Conselho Governante do Programa as Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), "nosso modelo econômico dominante pode ser chamado de 'economia marrom'". O objetivo claramente declarado do PNUMA é desfazer a "economia marrom" e substituí-la por uma "economia verde":

"Uma economia verde implica o desacoplamento entre o uso dos recursos e os impactos ambientais do crescimento econômico… Esses investimentos, tanto públicos quanto privados, fornecem o mecanismo para a reconfiguração das empresas, da infraestrutura e das instituições e a adoção de processos de consumo e de produção sustentáveis." [pág. 2].

Consumo sustentável? Reconfiguração das empresas, da infraestrutura e das instituições? O que estas palavras significam? Elas não significam meras realocações na ordem existente, mas ao contrário, a substituição dessa ordem por um sistema econômico totalmente novo, um sistema que nunca antes foi visto ou usado na história da humanidade.

Este ensaio demonstrará que a crise atual do capitalismo está sendo usada para implementar um sistema econômico radical novo que o suplantará completamente. Esta não é alguma nova ideia criada nos gabinetes da ONU; é uma implementação revitalizada da tecnocracia que foi repudiada em 1933, durante a Grande Depressão.

Os tecnocratas voltaram à tona e não desejam fracassar novamente. Se eles serão bem-sucedidos ou não desta vez é algo que depende dos servos visados pela tecnocracia, os cidadãos do mundo.

De fato, o cavalo preto da Nova Ordem Mundial não é o comunismo, o socialismo ou o fascismo. É a tecnocracia.

O Pano de Fundo

Criada por Howard Scott e M. King Hubbert em 1932, durante a Grande Depressão, a tecnocracia propõe uma nova solução radical para os problemas econômicos mundiais. Em 1932, Harry. A. Porter escreveu em Roosevelt and Technocracy:

"Exatamente como a Reforma estabeleceu a liberdade religiosa, exatamente como a Declaração de Independência trouxe a liberdade política, a tecnocracia promete liberdade econômica." [Prefácio, iii].

O plano de Porter incluía o abandono do padrão ouro, a suspensão da Bolsa de Valores e a estatização das estradas de ferro e das empresas de fornecimento de serviços como água, eletricidade, telefonia, etc. Porter depois propôs que o presidente eleito Franklin D. Roosevelt fosse empossado como ditador e não como presidente, para que pudesse derrubar o sistema econômico existente em favor da tecnocracia.

"Embora estas mudanças na ordem presente das coisas possam ser drásticas, elas servirão ao seu propósito de aplanar o terreno para a revolução econômica e para a tecnocracia." (pág. 63).

Se a tecnocracia tivesse realmente sido extinguida antes do início da Segunda Guerra Mundial, não estaríamos preocupados com ela hoje. Entretanto, quando Zbigniew Brzezinski escreveu Between Two Ages: America's Role in the Technotronic Era, em 1968, o livro foi essencialmente um tratado neotecnocrático que propunha um quarto e final estágio da história mundial — a Era Tecnotrônica.

Quando David Rockefeller escolheu Brzezinski como co-fundador da Comissão Trilateral, em 1972, foi com o objetivo específico de criar uma "Nova Ordem Econômica Internacional". Sem um conhecimento da Tecnocracia histórica, não era possível compreender exatamente o que a Comissão Trilateral tinha em mente com esse objetivo.

Hoje, é necessário repensar essas questões de modo a determinar três coisas: 1) Se esse movimento radical ainda está em operação; 2) Quais são seus objetivos e 3) Como eles planejam alcançar seus objetivos.

Em Créditos de Carbono: Um Novo Início Para a Tecnocracia?, o assunto da tecnocracia histórica foi apresentado no contexto de criar um novo sistema econômico baseado na quantidade da energia, em vez de na contabilidade dos preços. Um sistema contábil baseado em energia usa "certificados de energia", ou Créditos de Carbono, em vez de dólares ou outras moedas fiduciárias. Alocações periódicas e iguais da energia disponível são feitas para os cidadãos, mas precisam ser usadas dentro do período de tempo definido e antes que ultrapassem a data de validade. Além disso, as capacidades de possuir propriedade privada e de acumular riqueza seriam consideradas desnecessárias.

A questão premente e não-respondida é como esse sistema tecnocrático poderia ser implementado na prática?

Este ensaio tratará agora da estratégia, dos requisitos táticos e dos progressos para estabelecer um "tecnato" basedo em energia. (Tecnato é o termo usado para descrever a região geográfica sob a qual opera uma sociedade tecnocrática. Assim, o Tecnato da América do Norte incluiria o Canadá, o México e os EUA, todos sob um mesmo controle comum.)

Requisitos

O livro Technocracy Study Course, escrito por Howard Scott e M. King Hubbert, em 1932, estabeleceu uma estrutura detalhada para a tecnocracia em termos de produção, distribuição e uso da energia. De acordo com Scott e Hubbert, a distribuição dos recursos energéticos precisa ser monitorada e mensurada para que o sistema funcione — e esta é a chave: monitoração e medição:

Eles escreveram que o sistema precisa fazer as seguintes coisas:

  1. Registrar continuamente, 24 horas por dia, a conversão total líquida da energia.
  2. Com o registro da energia convertida e consumida, possibilitar o balanceamento da carga.
  3. Fornecer um relatório contínuo de toda a produção e consumo.
  4. Fornecer um registro específico do tipo, classe, etc. de todos os produtos e serviços, onde são produzidos e onde são usados.
  5. Fornecer um registro específico do consumo de cada indivíduo, mais um registro e descrição do indivíduo." [Scott, Hubbert et. al., Technocracy Study Course, pág. 232].

Em 1932, esta tecnologia não existia. Entretanto, o tempo ficou do lado dos tecnocratas, pois a tecnologia existe agora e está sendo implementada rapidamente para fazer tudo aquilo que Scott e Hubbert especificaram: monitorar minuciosamente, medir e controlar cada quilowatt de energia fornecida aos consumidores e às empresas e isto em uma escala abrangente — em todo o sistema.

O nome desta tecnologia é Rede Elétrica Inteligente.

O Que É a Rede Elétrica Inteligente?

Rede Elétrica Inteligente é um termo técnico bem amplo que engloba a geração, distribuição e consumo da energia elétrica, com a possibilidade de incluir também o gás e a água. A envelhecida rede elétrica que existe hoje está cada vez mais frágil e ineficiente. A Rede Inteligente é uma iniciativa que procura redesenhar completamente a rede elétrica usando tecnologia digital avançada, incluindo a instalação de medidores digitais inteligentes em cada residência e em cada empresa em todo o país.

Esses medidores digitais inteligentes possibilitam a monitoração constante do consumo de energia usando uma comunicação bidirecional constante entre a companhia que fornece a energia elétrica e a residência/empresa do consumidor. Além disso, os medidores poderão se comunicar com os equipamentos elétricos dentro da residência para coletar dados de consumo e até controlar certos aparelhos sem a intervenção do consumidor.

De acordo com uma publicação do Departamento de Energia dos EUA:

"O Departamento de Energia foi encarregado de orquestrar a modernização geral da rede elétrica de todo o país… Liderando esse esforço está a Secretaria de Fornecimento de Eletricidade e Confiabilidade da Energia. Além da pesquisa de ponta e dos programas de política de energia, o recém-formado Grupo de Trabalho Sobre as Redes Inteligentes é responsável por coordenar o desenvolvimento de padrões, orientar a pesquisa e os projetos de desenvolvimento, e conciliar as agendas de um amplo número de participantes." [Veja The Smart Grid: An Introduction.].

Esta iniciativa é relativamente nova, porém está avançando depressa e alcançará velocidade máxima em breve. A Secretaria Para Fornecimento da Energia foi criada em 2003 durante o governo do presidente George W. Bush e foi elevada em estatura em 2007, usando o cargo do Secretário Assistente do Fornecimento da Eletricidade e Confiabilidade Energética para chefiá-la.

Não está claramente definido quem "encarregou" o Departamento de Energia com esta tarefa, mas como a Secretaria da Energia responde diretamente ao presidente, podemos assumir que foi uma diretiva presidencial. Certamente, não foi uma diretiva do Congresso.

Implementação

Em 27 de outubro de 2009, o governo Obama revelou seu plano para a Rede Elétrica Inteligente e alocou 3,4 bilhões de dólares para 100 projetos de rede inteligente. De acordo com o comunicado à imprensa emitido pelo Departamento de Energia, essa verba resultará na instalação de:

  • Mais de 850 sensores chamados de "Unidades de Medição Phasor" para monitorar a rede de energia elétrica em todo o país
  • 200 mil transformadores inteligentes
  • 700 subestações automatizadas (cerca de 5% do total existente no país)
  • Um milhão de mostradores nas residências
  • 345 mil dispositivos de controle da carga nas residências.

Este é o "pontapé inicial" da Rede Inteligente nos EUA. Em 8 de janeiro de 2010, o presidente Obama anunciou um programa de financiamento de 2,3 bilhões de dólares adicionais para o "setor de produção de energia" como parte do programa de 787 bilhões de dólares conhecido como Plano de Recuperação e Reinvestimento. O financiamento já foi concedido para 183 projetos, em 43 estados, restando apenas o anúncio de Obama.

Um desses projetos no noroeste é chefiado pelo Instituto Memorial Battelle, cobre cinco estados e alcança 600 mil consumidores. O projeto foi realmente desenvolvido pela Bonneville Power Administration (BPA), uma agência federal controlada pelo Departamento de Energia. Como é ilegal para uma agência federal se candidatar para receber fundos federais, a BPA passou o projeto para o Instituto Battelle, uma organização não-lucrativa e não-governamental (ONG), que prontamente recebeu 178 milhões de dólares.

É interessante observar que a BPA recebeu crédito para originar o conceito da Rede Elétrica Inteligente no início dos anos 1990, que era chamada de "Rede de Energia". Você pode ver na ilustração gráfica da BPA que ela abrange desde a produção até o consumo.

De acordo com o comunicado à imprensa da Battelle, de 27 de agosto de 2009:

"O projeto envolverá mais de 60.000 clientes nos estados de Idaho, Montana, Oregon, Washington e Wyoming. Usando tecnologias de rede elétrica inteligente, o projeto envolverá ativos do sistema que excedem 112 megawatts, o equivalente à energia para atender a 86.000 residências."

"A demonstração proposta estudará os benefícios da rede elétrica inteligente em uma extensão geográfica que envolve cinco estados, englobando o sistema elétrico desde a geração até o usuário final e contendo muitas funções-chave da futura rede elétrica inteligente', disse Mike Davis, um vice-presidente do Battelle. 'O impacto visado desse projeto irá muito além dos limites territoriais tradicionais da concessionária de serviços, ajudando a criar uma rede futura que atenda às prementes necessidades locais, regionais e nacionais.'"

O Instituto Battelle e a BPA pretendem trabalhar de perto um com o outro e há uma óbvia confusão sobre quem realmente estará no controle da administração do projeto durante o período de teste.

Em um documento "Somente Para Uso Interno" redigido em agosto de 2009, a BPA apresenta pontos de discussão para seus parceiros. Ela diz que "a tecnologia da Rede Elétrica Inteligente inclui de tudo, desde aparelhos elétricos interativos nos lares, até medidores inteligentes, automação das subestações e sensores nas linhas de transmissão." [Ênfase adicionada.].

Uma Rede de Coisas

O que a Teia de Alcance Mundial (WWW, de World Wide Web) é para as pessoas, assim a Rede de Coisas (NOT, de Network of Things) será para os aparelhos domésticos. Essa novíssima tecnologia cria uma rede sem fio entre uma ampla variedade de objetos inanimados, desde sapatos até geladeiras. Esse conceito poderá ser usado para a implementação da Rede Elétrica Inteligente, pois os aparelhos domésticos, medidores e subestações são todos itens inanimados que os tecnocratas farão se comunicar uns com os outros.

Por exemplo, em 2008, o Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste (PNNL) desenvolveu uma pequena placa de circuito chamada Controlador "Grid Friendly Appliance". De acordo com um livreto do Departamento de Energia:

"O Controlador GFA desenvolvido pelo Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste é uma pequena placa de circuito instalada dentro dos aparelhos domésticos, como geladeiras e máquinas de lavar, que reduz o estresse sobre a rede elétrica monitorando continuamente as flutuações na energia disponível. Durante os horários de alta demanda, os aparelhos equipados com o controlador automaticamente se desligam por um curto período de tempo, resultando em uma redução cumulativa que pode manter a estabilidade na rede elétrica."

De acordo com o sítio do PNNL na Internet:

"O controlador é essencialmente um circuito integrado de computador que pode ser instalado em aparelhos domésticos normais, como lavadoras de louça, máquinas de lavar roupa, secadoras, geladeiras, aparelhos de ar condicionado e aquecedores de água. O circuito integrado detecta quando há uma variação na rede elétrica e desliga os aparelhos por alguns segundos, ou minutos, para permitir que a rede elétrica se estabilize novamente. Os controladores também podem ser programados para retardar a reiniciação dos aparelhos. O atraso permite que os aparelhos sejam religados um de cada vez, em de todos ao mesmo tempo, para ajudar na restauração da energia após uma falha no fornecimento."

Você pode ver que ações automáticas estão previstas para serem acionadas por interação direta entre os objetos, sem intervenção humana. As regras serão escritas pelos programadores sob a direção dos tecnocratas que compreendem o sistema e depois serão transferidas para os dispositivos controladores, conforme forem necessárias. Assim, mudanças nas regras poderão ser feitas a qualquer tempo e sem o conhecimento dos consumidores em seus lares.

Entretanto, o PNNL´não é uma empresa privada; ele pertence ao Departamento de Energia dos EUA e é operado pelo Instituto Memorial Battelle!

Toda esta tecnologia será habilitada com circuitos Wi-Fi, que são idênticos aos modens e roteadores de rede Internet habilitados para Wi-Fi. Wi-Fi é uma marca registrada da Wi-Fi Alliance e se refere aos sistemas de rede sem fio usados em equipamentos como computadores pessoais e telefones celulares, conectando-os juntos e/ou com a Internet.

De acordo com a Wi-Fi Alliance, "a necessidade de soluções de Rede Elétrica Inteligente" está sendo dirigida pelo aparecimento de geração de energia distribuída e gerenciamento/monitoramento do consumo". Em um relatório oficial intitulado Wi-Fi For the Smart Grid, eles listam os requisitos específicos para interoperabilidade publicados pelo Departamento de Energia:

  1. Fornecer comunicação de duas vias entre os usuários da rede inteligente, como por exemplo operadores regionais do mercado, companhias concessionárias, provedores de serviços e os consumidores.
  2. Permitir que os operadores do sistema de energia elétrica monitorem seus próprios sistemas, bem como os sistemas vizinhos que os afetam, de modo a facilitar a distribuição e fornecimento mais confiável da energia.
  3. Coordenar a integração dentro do sistema elétrico de tecnologias emergentes, tais como recursos renováveis, recursos de resposta da demanda, centros de armazenamento de eletricidade e sistemas de transporte da energia elétrica.
  4. Garantir a segurança cibernética da rede inteligente.

Assim, a rede de comunicações bidirecional e em tempo real da Rede Elétrica Inteligente dependerá da tecnologia Wi-Fi do início ao fim. Isto é facilmente compreendido a partir de duas gravuras incluídas no relatório da Wi-Fi Alliance.

Embora o consumidor esteja sendo tranquilizado com a promessa de redução nas tarifas, a empresa concessionária é que imporá as políticas definidas pelos reguladores globais, nacionais ou regionais. Assim, se um sistema vizinho tiver uma falta de eletricidade, talvez seu chuveiro elétrico seja automaticamente desligado para compensar; se você tiver excedido sua quota mensal para uso de eletricidade durante o dia, aparelhos que consomem muita energia, como as máquinas de lavar e as secadoras de roupas poderão ter seu uso limitado para o período noturno.

A Rede Inteligente e o controle da companhia concessionária se estendem além da eletricidade. Observe na Figura 1 acima que também há uma ligação em Wi-Fi para os medidores de água e de gás!

Os Consumidores Estão Sendo Desinformados?

O Wall Street Journal reportou e revelou em uma matéria intitulada "O Que as Empresas Concessionárias Aprenderam com os Testes com os Medidores Inteligentes", publicada em 22/2/2010, vários aspectos preliminares da implementação da rede elétrica inteligente:

  • Um objetivo principal é permitir que as empresas concessionárias reestruturem seus planos de tarifas.
  • Outro objetivo principal é forçar mudanças no comportamento dos consumidores.
  • Alguns executivos das empresas concessionárias preveem e temem uma rebelião dos consumidores.

Contudo, a grande cenoura para as empresas concessionárias seguirem a Rede Elétrica Inteligente do governo é equilibrar a demanda pela energia elétrica, reduzir a necessidade de novas centrais de geração de energia e expandir os lucros.

Antes que baixe a poeira na Rede Elétrica Inteligente, os consumidores e as empresas concessionárias poderão aprender algumas dolorosas lições sobre intervenção do governo: quando o governo aparece na frente de sua porta e lhe oferece ajuda para poupar dinheiro, todos sabem que isto é um oxímoro. O governo não existe para ajudar as pessoas ou as empresas a economizarem dinheiro ou a serem mais eficientes; em vez disso, ele sempre quer manter e aumentar seu próprio poder e seu controle sobre os cidadãos.

Tornando-se Global

O relatório do PNUMA mencionado anteriormente revela que "15% dos fundos do estímulo fiscal comprometidos para 2009-2010, que superam 3,1 trilhões de dólares, podem ser considerados como verdes em sua natureza… a maioria dos componentes verdes está orientada para a eficiência da energia e para as energias renováveis em diversos setores."

Uma matéria publicada na revista BusinessWeek, em 16 de novembro de 2009, declarou que "Após vários falsos inícios, 2010 poderá finalmente ser o ano em que os medidores inteligentes se tornarão globais."

De fato:

  • "A Itália já implementou a tecnologia da Rede Elétrica Inteligente em 85% das residências em todo o país.
  • O site www.earth2tech.com reporta que a Rede Elétrica Inteligente gerará 200 bilhões de dólares em investimentos globais nos próximos anos.
  • A Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) definiu um roteiro global para garantir a interoperabilidade dos sistemas de Rede Elétrica Inteligente entre os países.
  • As empresas globais estão se preparando para conquistar sua fatia no mercado global da Rede Elétrica Inteligente: IBM, Siemens, GE, Cisco, Panasonic, Kyocera, Toshiba, Mitsubishi, etc.
  • A China está gastando 7,32 bilhões de dólares para dar início à criação de uma Rede Elétrica Inteligente na Ásia.

Outros países com projetos pilotos de Rede Elétrica Inteligente já iniciados incluem Alemanha, França, Inglaterra, Rússia, Japão, Índia, Austrália, África do Sul, Brasil e diversos outros. Organizações regionais como SMARTGRID Africa foram criadas para promover a Rede Elétrica Inteligente em países menores.

Portanto, a corrida já começou. Em cada caso, a Rede Elétrica Inteligente está sendo acelerada pelos programas de recuperação econômica dos governos. As grandes indústrias do setor elétrico estão meramente se qualificando para poderem receber os fundos provenientes dos impostos pagos pelos contribuintes.

Como é o caso nos EUA, há pouca demanda pré-existente ou latente para a tecnologia da Rede Elétrica Inteligente. A demanda está sendo criada de forma artificial pelos respectivos governos de cada país.

Conclusão

A Rede Elétrica Inteligente atende a 100% dos requisitos originais da tecnocracia, conforme descritos anteriormente. Em outras palavras, ela monitorará e controlará o fornecimento e consumo da energia e outros recursos verdes, como a água e o gás.

A iniciativa da Rede Elétrica Inteligente foi desenvolvida e financiada pelas agências do governo e por ONGs. Foi o Departamento de Energia do governo dos EUA que inventou o conceito nos anos 1990. Foi o Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste, subordinado ao Departamento de Energia, que inventou o controlador Grid Friendly Appliance. Foi o governo federal que despejou bilhões de dólares sobre o setor privado para dar partida à iniciativa nacional para implementar a Rede Elétrica Inteligente em cada cidade.

Se o governo federal não tivesse fornecido o ímpeto inicial e persistente será se a Rede Elétrica Inteligente existiria? É altamente duvidoso.

Seguindo o mesmo padrão, muitos outros países industrializados estão implementando a Rede Elétrica Inteligente ao mesmo tempo, usando recursos de seus próprios programas de recuperação econômica. Essa implementação sincronizada é certamente planejada e, como tal, implica que existe alguém que planejou tudo isto. Quem pode estar fornecendo essa coordenação de cima para baixo e em escala global será reservado para discussão em outro ensaio. Uma coisa é certa: A tecnologia que está sendo comprada em todo o mundo teve origem nos EUA e está sendo vendida pelas mesmas grandes empresas mencionadas anteriormente.

Finalmente, em toda a literatura sobre a Rede Elétrica Inteligente fica subentendido que o governo federal terá total visibilidade sobre todos os dados dentro da rede, chegando até à residência de cada consumidor. O governo também estará em condições de definir políticas de consumo e de distribuição nacional, regional e local, como por exemplo, definir "a fatia justa" de energia, gás e água que estará disponível para cada residência.

Padrões internacionais criados para a Rede Elétrica Inteligente também permitirão que países vizinhos possam ser perfeitamente interligados, fornecendo assim um sistema de distribuição e gerenciamento da energia para cada bloco regional de países.

Está a Rede Elétrica Inteligente destinada a ser um fenômeno global? Sim. Ela foi projetada para permitir um novo sistema global tecnocrático baseado em recursos? Sim.

A tecnocracia precisa ser vista da forma como é: uma tentativa de impor uma ditadura científica e totalitária. Em 1933, os tecnocratas propuseram que Franklin D. Roosevelt fosse empossado como ditador de modo a "aplanar o terreno para a revolução econômica". Felizmente, naquele tempo, eles fracassaram na tentativa do golpe.

Se a Rede Elétrica Inteligente for completada com sucesso, ela permitirá a conversão do nosso sistema econômico existente em algo muito diferente e muito pior. Foi por esta razão que o povo norte-americano rejeitou a tecnocracia em 1933 e é exatamente pela mesma razão que nós, em todos os países do mundo, precisamos repudiá-la totalmente hoje.

Recursos

  1. Scott & Hubbert, Technocracy Study Course, Technocracy, Inc., 1934.
  2. Background paper for the ministerial consultations, Conselho Governante do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, 14/12/2009.
  3. The Smart Grid: An Introduction, Departamento de Energia dos EUA.
  4. Pacific Northwest National Laboratory, sítio na Internet.
  5. 2010 Strategic Plan, Office of Electricity Delivery & Energy Reliability.
  6. The Networked Grid 100: Movers and Shakers of the Smart Grid.
  7. Meloan, Steve, "Toward a Global 'Internet of Things'", Oracle Software, 11 de novembro de 2003.
  8. Wi-Fi for the Smart Grid, Wi-Fi Alliance, 2009.
  9. "Obama Announces $3.4 Billion Investment to Spur Transition to Smart Energy Grid", Comunicado à Imprensa, Departamento de Energia.

Fonte: The August Review

Autor: Patrick M. Wood, em http://www.augustreview.com/

Hipersonico Brasileiro

FAB testa motor de combustão supersônica inteiramente brasileiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) testa um motor hipersônico inteiramente brasileiro em seus laboratórios. O projeto visa compreender melhor as características do projeto e as capacidades da unidade que é desenvolvida como parte do programa do 14-X, que estuda e prepara uma aeronave hipersônica nacional.

Motor supersônico (Foto: Divulgação) FAB segue o desenvolvimento do motor hipersônico do 14-X

Os testes realizados pela FAB buscam entender melhor o funcionamento da verdadeira usina de força que terá a missão de carregar o futuro protótipo. Nos experimentos do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), os engenheiros procuram parâmetros para compreender o regime de combustão do motor a velocidades extremas e o funcionamento da admissão e escoamento do ar que causará a combustão dentro dele.

A aeronave será capaz de atingir velocidades muito superiores à do som – daí o termo hipersônico. A velocidade do som é de aproximadamente 1.240 km/h e a distinção entre um veículo supersônico e um hipersônico está em quanto eles superam o limite do som: um avião supersônico rompe a barreira, já o hipersônico vai muito além. Em linhas gerais, considera-se hipersônico o veículo que supera cinco vezes o som.

Princípio do motor SCRAMJET (Foto: Reprodução) Princípio do motor SCRAMJET, que "suga" o ar a velocidades supersônicas (Foto: Reprodução)

O projeto do motor do 14-X prevê uma unidade SCRAMJET (Supersonic Combustion Ramjet), uma turbina sem partes móveis, capaz de altas velocidades. Isso significa que ele usará o oxigênio do ar como elemento de combustão.

Todo o desenho e geometria da aeronave irá comprimir o ar e o fará entrar numa câmara, onde encontrará o combustível. Lá, o ar, injetado à velocidades supersônicas, queimará o hidrogênio combustível e será expelido em velocidades maiores que a do som. É dessa capacidade de expelir o gás da combustão que virá o empuxo da nave.

Trata-se do mesmo princípio dos foguetes espaciais contemporâneos, com a vantagem de não precisar carregar tanques enormes de oxigênio, o que pode reduzir custos e aumentar largamente a eficiência. No resumo, quanto mais rápido for o avião, menos esforço o motor precisa fazer para queimar combustível. Quanto mais rápido queimar, mais rápido voa a aeronave. Inteligente, não?

Mais sobre o 14-X

A tecnologia do projeto não para por aí. Outra solução interessante está na forma de sustentação do 14-X no ar. Como o veículo voará a velocidades muito superiores ao som, criará ondas de choque na atmosfera. Essas ondas, em resumo, são zonas de alta-pressão onde o modelo irá "surfar". Com a sustentação vinda do choque dessas massas de ar, o modelo poderá ser desenvolvido com o mínimo de arrasto aerodinâmico, favorecendo e muito sua eficiência. Mais uma vez, no resumo: quanto mais rápido o avião voar, menos asa ele precisa para se manter.

A ideia é que o 14-X, nome que remete ao pioneirismo do 14-bis de Santos Dumont, seja capaz de atingir velocidades 6 a 10 vezes superiores à do som, daí a classificação de hipersônica. O 14-X será um veículo não tripulado, capaz de dar a volta ao mundo em poucas horas e de levar satélites ao espaço interior. O desenvolvimento da nave hipersônica brasileira ofereceria novas perspectivas nas áreas da aviação, e mesmo da exploração espacial. O primeiro voo do protótipo estava previsto para 2010, mas atrasos fizeram a FAB reprogramar a estreia da nave para 2012.

o + barato tablet do mundo

Índia lança tablet 'mais barato ,o mundo' por US$ 35

NOVA DÉLI - A Índia apresentou nesta quarta-feira o que considera ser o tablet mais barato do mundo, destinado a estudantes, ao preço subsidiado de US$ 35. O governo indiano está comprando as primeiras unidades do produto, chamado Aakash - que significa céu em hindi - por US$ 50 cada um.

Uma empresa britânica está montando os dispositivos eletrônicos na Índia e participa da iniciativa. Os tablets, inicialmente, serão fornecidos gratuitamente aos estudantes, em um projeto piloto envolvendo cem mil unidades. O Aakash é destinado a estudantes universitários através de uma plataforma de governo que distribui livros eletrônicos e cursos.

Após a distribuição gratuita, o governo pretende vender os produtos aos estudantes por US$ 35 no próximo ano. A versão do tablet voltada ao varejo será comercializada por cerca de US$ 60.

O tablet é equipado com Android (Google), tem suporte a vídeoconferência, duas portas USB e uma bateria que dura até três horas. Alguns usuários disseram que o aparelho era lento para realizar as tarefas e que precisava ser refinado.

- Os ricos têm acesso ao mundo digital, os pobres têm sido excluídos. O Aakash terminará com essa 'divisão digital' - disse o ministro das Telecomunicações e da Educação, Kapil Sibal.

A maioria dos 1,2 bilhão de indianos são pessoas pobres e produtos como o iPhone, da Apple, estão fora do alcance de muitos, mesmo na classe média que está em rápido crescimento.

Apesar de ser líder em software e serviços de TI, a Índia ainda acompanha outras nações do BRICs (Brasil, Rússia e China) em esforços para aumentar o número de pessoas conectado à internet com computadores e telefones celulares, diz um relatório da empresa de análise de riscos Maplecroft, deste ano.

O número de usuários de internet cresceu 15 vezes entre 2000 e 2010 na Índia, segundo outro relatório recente. Ainda assim, apenas 8% dos indianos têm acesso, comprado a cerca de 40% na China.

A DataWind, uma pequena empresa britânica que desenvolveu o tablet, disse que o custo será ainda menor quando iniciar a produção em massa do Aakash.

Críticas à iniciativa indiana

O processador de 660 mhz da companhia americana Conexant Systems é apontado como "decente" para o preço do tablet. Entretanto, como alertado pelos primeiros usuários, ele parece lento e tela sensível ao toque não muito ágil.

- As pessoas podem usá-lo inicialmente, mas se não for amigável eles vão desistir dentro de uma semana - disse Rajat Agrawal, editor executivo do BGR India.

O dispositivo usa display LCD e se conecta via banda larga sem fio. O CEO da DataWind, Suneet Singh, disse que as versões futuras incluiriam uma conexão de telefonia móvel, tornando-o mais útil em áreas rurais.

O lançamento na semana passada do Kindle Fire, da Amazon, abalou o mercado de tablets global. Com o preço de US$ 199 ele ameaça uma série de concorrentes, como iPad, da Apple.

- Poderia ser melhor - disse Nikant Vohra, estudante de engenharia elétrica. - Se você observar apenas o preço, tudo bem, mas temos laptops e já usamos iPads, por isso sabemos a diferença.

Sugestão do Dia: Plante e se ligue.