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Maquinas de Vida


Paulistanos vendem bolas de sementes em máquinas de guloseimas.

Uma banca de jornal no bairro de Pinheiros, em São Paulo, possui uma máquina de vendas inusitada. Ao invés de refrigerantes ou chocolates, são vendidas bolinhas de barro com sementes de plantas. Uma forma criativa e divertida de restaurar a natureza.

Nas máquinas tradicionais basta inserir uma moeda ou cédula para ter o seu produto, que normalmente é alguma guloseima ou um livro de bolso. Entretanto, os irmãos Marcelo e Lenah Barbosa tiveram a ideia de produzir, vender e distribuir sementes de árvores nativas e exóticas do Brasil.

A dupla paulista criou a empresa Florestando, com sede na cidade de Lupércio, a 428 km da capital. A inspiração, para a criação do produto, veio do Japão. Através da internet eles conheceram uma técnica chamada seed ball (bola de sementes), que foi inventada pelo japonês Masanobu Fukuoka.

A partir desta ideia que a esfera de barro com sementes e compostos orgânicos foi feita. Em contato com o solo, a estrutura protege as sementes até que chova. Só então, a esfera se racha e o vegetal pode crescer livremente. O período de germinação varia de 30 a 45 dias.

O produto, batizado de “Bolota Viva”, ainda está em fase de testes. Mas, a dupla afirma que, até agora, estão satisfeitos com o resultado. A semente vendida atualmente é de jequitibá-branco, uma árvore que está na lista de espécies ameaçadas do Estado de São Paulo.

Novos tipos de semente estão sendo testadas. “Queremos variar as sementes, usar flores e outros tipos de materiais”, afirma Lenah Barbosa que também é responsável pelo marketing da empresa.

A Florestando sugere que as bolinhas sejam jogadas nos locais onde não há árvores e flores, como em áreas abandonadas, margens de rios, nascentes, encostas, locais erodidos. Cada bolinha é vendida por apenas um real. Também é possível comprar o material pelo site. Com informações do Curiocidade.

Fonte: CicloVivo

Matança absurda

Populações de tubarões de arrecife estão    sendo dizimados no Pacífico

Em regiões densamente povoadas, queda no número de peixes superou os 90%,                                  por causa da demanda por barbatanas para gastronomia !

Foto: Brian J. Skerry / National Geographic Image SalesNa foto, um tubarão-cabeça-chata. Comércio de barbatanas ameaça população dos peixes no Pacífico
As populações de tubarões de arrecife sofreram uma forte baixa no Oceano Pacífico, especialmente perto das regiões altamente povoadas, onde a queda supera 90%, revelou um censo realizado por uma equipe internacional de cientistas, publicado nesta sexta-feira (27) nos Estados Unidos.
Muitas populações destes grandes peixes caíram de forma pronunciada nas últimas três décadas, com um número de tubarões mortos anualmente pelos seres humanos que variou de 30 a 70 milhões em todo o mundo, segundo estimativas.
Este fenômeno se deve à pesca predatória para satisfazer à demanda asiática de barbatanas de tubarão, consideradas equivocadamente como um afrodisíaco, bem como à captura acidental pela pesca industrial e à pesca esportiva.
Esta baixa afeta, sobretudo, a espécie mais comum de tubarões oceânicos, a de tubarões de arrecifes do Pacífico, afirmaram os autores do estudo, publicado na edição online da revista Conservation Biology.
"Estimamos que o número de tubarões de arrecife diminuiu consideravelmente, sobretudo em torno das ilhas densamente povoadas", disse o principal autor do estudo, Marc Nadon, do Instituto Conjunto para a Investigação Marinha e Atmosférica (JIMAR, na sigla em inglês) da Universidade do Havaí.
"A baixa supera os 90% em comparação com os tubarões que se encontram nas proximidades dos arrecifes de coral e ilhas isoladas", acrescentou.
Para obter estes dados, os cientistas fizeram um censo visual com mergulhadores durante seis anos (2004-2010). No total, eles fizeram 1.600 mergulhos em pequenas embarcações perto de 46 ilhas e atóis no Pacífico.
Este método, diferente de outras tecnologias submarinas, permite fazer uma contagem rápida do número de tubarões em grandes áreas do oceano, explicou Ivor Williams, chefe da equipe encarregada do censo.
Os cientistas cruzaram estes dados com os das populações humanas, a complexidade do habitat, o local onde se encontram as ilhas e arrecifes, bem como as medições feitas por satélites da temperatura da superfície do oceano.
Estes modelos informáticos mostram os enormes efeitos negativos dos seres humanos nos tubarões de arrecife ou tubarões.
"Perto de cada região densamente povoada no Pacífico, como as principais ilhas do Havaí, as Ilhas Marianas e Samoa, administradas pelos Estados Unidos, o número de tubarões de arrecife é extremamente baixo em comparação com o das águas que circundam outras ilhas nas mesmas áreas, mas menos isolados dos seres humanos", disse Nadon.
"Acreditamos que restam menos de 10% das populações destes tubarões nestas áreas povoadas", acrescentou.
Os resultados desta pesquisa destacam a importância da vigilância a longo prazo do impacto humano e da biogeografia para compreender como os humanos alteram os oceanos, concluíram os cientistas.
O estudo foi realizado por cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, do Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade da Califórnia em San Diego, da Adminsitração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), assim como do Centro de Pesquisa e Conservação de Calgary e da Universidade Simon Fraser do Canadá.( ig )
Sugetão do Dia: Plante e deixe o Peixe vivo, vivo !