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Este, é o primeiro, de sete temas - Orfanatos, Asilos, Hospicios, Presidios, Campos de Refugiados, Campos de Infectados e Imigrantes -  que começaremos a abordar e a recorrer, quantas vezes forem necessarias e sempre que relevantes forem as novas informações para revelar.

Alguns fazem ideia, outros nem isso, a respeito dessas e de outras instituições, da importancia,  e do caos, tanto de ordem pessoal, de quem sofre, o 
individuo, como social, do coletivo, dos que lucram e dos que se justificam, colocando-nos, a todos, no mesmo patamar de responsabilidades e omissões.

Informações com fonte, estatitiscas, opiniões, criticas, observações, correções, imagens , de denuncia ou de reconhecimento, tudo que vier contribuir para o debate, é bem vindo!
email para: uthcuniaoterrahomemcultura@gmail.com

Orfanato
é o estabelecimento de assistência social no qual menores órfãos são 
recolhidos e recebem cuidados pessoais, médicos e educacionais. Pode ser 
administrado tanto pela administração pública ou privada. São considerados 
como entidades sem fins lucrativos, não pagam impostos, e a doação de bens e materiais de consumo por iniciativa pessoal dão o direito de abater no 
Imposto sobre a renda, no Brasil, e onde as crianças abandonadas estão 
esperando por uma família adotiva.
wikipedia












Cerca de 20 mil crianças em todo o país estão entregues a abrigos que, em sua esmagadora maioria, ainda funcionam como os velhos orfanatos: enormes e impessoais, eles acabam afastando os abrigados do convívio familiar e comunitário. 






É o começo de um longo círculo vicioso. Como não há políticas públicas de apoio a essas famílias de origem, crianças e adolescentes ficam até mais de uma década nessas instituições - apesar de a internação ser preconizada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como uma medida excepcional e necessariamente temporária.  


O cenário - nada animador - está descrito numa pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) a pedido da Secretaria Especial de Direitos Humanos em todas as 589 unidades de abrigamento da Rede SAC (Rede de Serviços de Ação Continuada) - conjunto de instituições que recebem verbas federais, 49,1% delas na região Sudeste e 34,1% no Estado de São Paulo.

A pesquisa do Ipea mostra, por exemplo, que apenas 14,9% das unidades não têm mais nem um vestígio do tratamento massificado vigente nos antigos pavilhões dos orfanatos, onde até camas e escovas de dente eram coletivas.

Aponta que uma em cada quatro crianças são deixadas em entidades porque os pais não tem condições financeiras para criá-las. quase 
19% foram abandonadas pelos responsáveis. 
A violência doméstica é responsável por mais de 11% dos abrigamentos. Pais viciados em drogas e 
álcool também representam 11% dos motivos. 
5,2% não tem pai, mãe, ou algum parente interessado em assumir a guarda. 




O estatuto da criança e do adolescente defende que o melhor modelo é o que várias cidades, já adotaram. Ao invés de manter abrigos coletivos, os municípios ajudam financeiramente famílias cadastradas para que elas recebam as crianças.

A situação é pior ainda no quesito “preservação de vínculos familiares": só 6% das instituições atendem ao “mínimo razoável’’ quando o assunto é
viabilizar visitas entre o menor e os parentes e manter juntos os irmãos.




A Rede SAC, no entanto, atende a apenas 6% dos municípios brasileiros onde, calcula-se, estão apenas 20% dos abrigados. Fora dela, porém, não se
tem nenhum controle de quantos são nem de como funcionam os abrigos.


Violencia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 40 milhões de crianças menores de 15 anos são vítimas de abuso e negligência e exigem saúde e 
assistência social.

De acordo com um estudo realizado no Egito, 37% das crianças relataram terem sido espancados ou amordaçados por seus pais, e 26% relataram ter 
sofrido fraturas, perda de consciência ou invalidez permanente como resultado.

Aproximadamente 36% das mães hindus admitiram ter atingido seus filhos com um objeto, nos últimos seis meses. 10% afirmaram ter chutado seus filhos; 29% tinha puxado o cabelo; 28% já haviam perfurado seus filhos; e 3% disseram ter punido seus filhos metendo pimenta na boca.

Uma pesquisa realizada em 1995 em os EUA mostrou que 5% dos pais entrevistados admitiram recorreram a pelo menos um dos seguintes métodos para disciplinar seus filhos: bater-lhes com um objeto, chutando-los, espancá-los ou ameaçá-los com uma faca ou uma arma.

Na África do Sul, as estatísticas policiais recentes mostram 21.000 casos notificados de estupro ou agressão de menores em que as vítimas tiveram 
apenas nove meses de idade. Estima-se que apenas 1 em cada 36 casos de estupro é relatado.

No Brasil, a violência sexual em crianças de 0 a 9 anos de idade é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco 
atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. A conclusão é de um levantamento inédito do Ministério da Saúde. A violência sexual contra crianças até os 9 anos representa 35% das notificações. Já a negligência e o abandono tem 36% dos registros.
outras fontes: onu/unesco