POR UM PLANETA CONSCIENTE E VIVO


da alma

arquitetando



Um novo cartão-postal para Salvador, será o Parque Atlântico, construído sobre o antigo Aeroclube Plaza Show, Boca do Rio. O novo espaço de lazer e entretenimento contará com o shopping, com vista para o mar e teto de vidro, além do Parque dos Ventos, que será uma área de lazer.Ver pra crer.
fonte:ig 

grafiticante


By SmugOne

seu cerebro mente

Você não toma as próprias decisões - e boa parte do que vê não é real. 
É apenas uma ilusão criada pelo seu cérebro, que passa pelo menos 4 horas por dia enganando você. 
Conheça os truques que ele aplica 
e saiba o que realmente acontece dentro da mente.



Você fica cego 4 horas por dia. Já foi enganado por um rótulo nesta semana. Tem preconceitos sobre todos os assuntos (por mais que ache que não). Toma decisões irracionais, que vão contra os seus interesses. Você não está no controle da própria mente. Mas não se preocupe: você é normal. Não é maluco e possui um cérebro perfeito, como o de qualquer outra pessoa. Só que ele inventa coisas para iludir você. Não é por mal. É só uma maneira de economizar energia.

O cérebro humano é o objeto mais complexo do Universo. Tem 100 bilhões de neurônios, que podem formar 100 trilhões de conexões. Se fosse possível criar um computador com o mesmo número de circuitos do cérebro, ele consumiria uma quantidade absurda de eletricidade: 60 milhões de watts por hora, segundo uma estimativa de cientistas da Universidade Stanford. É o equivalente a quatro usinas de Itaipu trabalhando simultaneamente. Mas o cérebro humano gasta pouquíssima energia - 20 watts, menos que uma lâmpada. E mesmo assim consegue fazer coisas extremamente sofisticadas, de que nenhum computador é capaz.

Só que isso tem um preço. O seu cérebro não consegue analisar as situações de forma completamente racional, avaliando todas as variáveis envolvidas em cada caso. Para fazer isso, ele precisaria de ainda mais circuitos - e muito mais energia. Mas, ao longo da evolução, a natureza encontrou uma solução: o cérebro pode mentir para seu dono. Sim, mentir. Descartar informações, manipular raciocínios e até inventar coisas que não existem. Dessa forma, é possível simplificar a realidade - e reduzir drasticamente o nível de processamento exigido dos neurônios. "São efeitos colaterais do funcionamento normal do cérebro", diz Suzana Herculano-Houzel, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Tudo começa pela visão
Você não percebe, mas o cérebro edita o que você vê. Das 16 horas por dia que uma pessoa passa acordada, em média, 4 horas são preenchidas por imagens "artificiais" - que não foram captadas pelos olhos, e sim criadas pelo cérebro.

O olho humano só capta imagens com clareza em uma pequena parte, a fóvea, que tem 1 milímetro de diâmetro e fica no centro da retina. Então, para compor a linda imagem que você está vendo agora, os seus olhos estão constantemente em movimento. Eles focam determinado ponto e depois pulam para o ponto seguinte. Cada um desses saltos tem duração de 0,2 segundo. Quer comprovar isso na prática? Na próxima vez em que você estiver conversando com uma pessoa, preste atenção nos olhos dela. Você irá perceber que eles se movimentam o tempo todo para escanear vários pontos do seu rosto.

O problema é que a cada pulo desses, enquanto os olhos estão se movendo para a próxima posição, o cérebro deixa de receber informação visual por 0,1 segundo. Durante esse tempo, você está cego. E, como nossos olhos fazem pelo menos 150 mil pulos todos os dias, o resultado são 4 horas diárias de cegueira involuntária. Você não percebe isso porque o cérebro preenche esses momentos com imagens artificiais, que dão a sensação de movimento contínuo. Mas que, na prática, você não viu.

Tem mais: o que você enxerga não é o que está acontecendo - e sim o que vai acontecer no futuro. É sério. Isso acontece porque a informação captada pelos olhos não é processada imediatamente. Ela tem de passar pelo nervo óptico e só depois chega ao cérebro. O processo leva frações de segundo, e você não pode esperar - um atraso na visão pode fazer com que você seja atropelado ao atravessar a rua, por exemplo. Então, o que faz o cérebro? Inventa. Analisa os movimentos de todas as coisas e fabrica uma imagem que não é real, contendo a posição em que cada coisa deverá estar 0,2 segundo no futuro. Você não vê o que está acontecendo agora, e sim uma estimativa do que irá acontecer daqui a 0,2 segundo.

As mentiras invadem a razão
Com R$ 1,10, você pode comprar um café e uma bala. O café custa R$ 1 a mais do que a bala. Quanto custa a bala? Responda rápido. Dez centavos, certo? Errado. Você acaba de ser enganado pelo próprio cérebro. Mas não está sozinho - mais da metade dos estudantes de universidades prestigiadas como Harvard, MIT e Princeton responderam a essa mesma pergunta e também erraram (entre alunos de instituições menos badaladas, o índice de erro é ainda maior, cerca de 80%). Essa charada é um dos exemplos citados no livro Thinking, Fast and Slow (Pensando, Rápido e Devagar, ainda sem versão em português), do psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o Prêmio Nobel de Economia por suas pesquisas sobre o comportamento humano.

Para Kahneman, o cérebro tem dois tipos de pensamento. O primeiro é rápido e intuitivo e confia na experiência, na memória e nos sentimentos para tomar decisões. O segundo é lento e analítico - e serve como uma espécie de guardião do primeiro.

Se estamos decidindo sobre o que comer, podemos ficar em dúvida entre um sanduíche e um prato de feijão. Mas por que essas duas opções, justo elas, surgiram como as alternativas válidas para o momento? Por que você não considerou um bacalhau com batatas? Por que não um sorvete de abacaxi? Porque o seu pensamento intuitivo já estava inclinado para optar pelo sanduba ou pelo feijão e restringiu previamente as escolhas antes mesmo que você se desse conta de que estava chegando a hora de almoçar. Do contrário, passaríamos horas avaliando todas as possíveis opções de refeição - e morreríamos de fome. Se o pensamento intuitivo não existisse, seria extremamente difícil escolher uma roupa ou responder a perguntas banais, do tipo "como você está?" ou "gostou do filme?". De certa forma, o pensamento intuitivo é o que nos diferencia dos robôs. E é ele que permite ao cérebro processar informações na velocidade necessária. "Ele é mais influente. É o autor secreto de muitas decisões e julgamentos que você faz", explica Kahneman no livro. Foi o pensamento intuitivo que apontou os dez centavos como resposta para o enigma do café. Só que ele mentiu para você. A resposta certa é R$ 0,05. Se a bala custasse R$ 0,10, o café custaria R$ 1,10 - e o total daria R$ 1,20.

Esse duelo entre os dois tipos de pensamento,   o rápido-intuitivo e o lento-analítico, também tem uma explicação evolutiva. O córtex pré-frontal, região do cérebro responsável pelo processamento lógico, surgiu relativamente tarde na evolução da espécie humana - já as emoções e os instintos estavam com nossos ancestrais há muito mais tempo. Por isso elas são tão fortes e nos influenciam tanto. "A filosofia considera o ser humano um animal racional. Mas o que sabemos é que apenas em certas circunstâncias e à custa de muito esforço conseguimos ser racionais", afirma Vitor Haase, médico e professor de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O pensamento intuitivo está sempre presente, até nas situações em que a racionalidade é supremamente importante. Um estudo de pesquisadores das universidades de Ben Gurion, em Israel, e Columbia, nos EUA, analisou o comportamento de juízes que deveriam decidir sobre a liberdade condicional de presos (um processo rápido, que leva 6 minutos). Em média, somente 35% dos condenados ganhavam a condicional. Mas os cientistas perceberam que os juízes eram muito mais benevolentes depois de comer. Quando eles tinham acabado de fazer uma refeição, a taxa de aprovação subia para 65%. Com o passar do tempo, a fome vinha chegando, e a concessão de liberdade condicional ia caindo. Minutos antes do próximo lanche, o índice de aprovação era quase zero.

Decidir sobre liberdade condicional e julgar a própria felicidade são tarefas complexas. Para avaliar todas as variáveis envolvidas, muitas delas subjetivas, o cérebro tenderia a ficar sobrecarregado. Por isso, ele usa atalhos. "Os nossos problemas são resolvidos no piloto automático, através de soluções que a cultura já embutiu no nosso cérebro", diz Haase.

Estudos têm revelado outra distorção: toda pessoa sempre tende ao otimismo, mesmo quando não há motivos para isso. A pesquisadora Tali Sharot, da University College London, gravou a atividade cerebral de voluntários enquanto eles imaginavam situações banais - como tirar uma carteira de identidade. Ela também pediu que os voluntários pensassem em coisas do passado. Os testes mostraram que as mesmas estruturas cerebrais são ativadas para recordar o passado e imaginar o futuro. Só que, ao imaginar o futuro, os voluntários criavam cenários magníficos - era o cérebro tentando colorir os eventos sem graça. "Cerca de 80% das pessoas têm tendência ao otimismo, algumas mais do que outras", diz ela. Para Tali, autora do livro Optimism Bias (O Viés do Otimismo, ainda sem versão em português), o otimismo é sempre mais comum que o pessimismo - seja qual for a faixa etária ou o grupo socioeconômico da pessoa. Assim, nunca acreditamos que algo vá dar errado - mesmo quando o mais racional seria pensar que sim. "As taxas de divórcio, por exemplo, chegam a 40%, 50%. Mas as pessoas que estão para casar sempre estimam suas chances de separação em o%", exemplifica Tali. Segundo ela, a inclinação natural ao otimismo também é um dos fatores que levaram à crise econômica global de 2008. "As pessoas achavam que o mercado continuaria subindo cada vez mais e ignoraram as evidências contrárias", afirma.

Ele está no controle
As manipulações criadas pelo cérebro afetam até a capacidade mais essencial do ser humano: tomar as próprias decisões. Quando você decide alguma coisa, na verdade o cérebro já decidiu - com uma antecedência que pode chegar a 10 segundos. Uma experiência feita no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, comprovou que as nossas escolhas são resolvidas pelo cérebro antes mesmo de chegarem à consciência. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma sequência aleatória de letras. O voluntário tinha que escolher uma das letras e apertar um botão sempre que ela aparecesse. Os cientistas monitoraram o cérebro dos participantes durante o experimento. E chegaram a uma descoberta impressionante: 10 segundos antes de os voluntários escolherem uma letra, sinais elétricos correspondentes a essa decisão já apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões do cérebro ligadas à tomada de decisões. Cinco segundos antes de o voluntário apertar o botão, o cérebro ativava os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo. Isso significa que, 10 segundos antes de você fazer conscientemente uma escolha, o seu cérebro já tomou a decisão para você - e até já começou a mexer a sua mão.


"O indivíduo não é livre para escolher", afirma Renato Zamora Flores, professor de genética do comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O cérebro restringe previamente as suas possíveis opções e, pior ainda, escolhe uma delas antes mesmo que você se dê conta. É possível lutar contra isso. Lembra-se daquele outro tipo de pensamento, o lento-analítico? Basta colocá-lo em ação. E isso você consegue tendo calma, refletindo sobre as coisas e duvidando das suas escolhas e opiniões. Os truques do cérebro são poderosos, mas não invencíveis. Agora que você sabe como funcionam, está muito mais preparado para lidar com eles - e se tornar realmente livre para tomar as próprias decisões.
fonte: superinteressante

Sugestão do Dia: Plante, e não minta pra Terra...

linda

baseado in box

Phillip Morris lança Cigarros Marlboro Maconha

-cigarros de maconha

A Phillip Morris, o maior produtor de cigarros do mundo, anunciou hoje que vai aderir ao movimento de legalização da maconha e começar a produzir cigarros de maconha. 

Comercializados sob a marca "Marlboro M", os cigarros serão disponibilizados para venda através de lojas licenciadas pelo maconha no estado do Colorado, e no estado de Washington, quando se torna comercialmente legal lá no final deste ano.

Serafin Norcik, Vice-Presidente de Marketing, disse em uma entrevista que a empresa vem há algum tempo pensando na idéia de comercializar a cannabis, e tem acompanhado o mercado por algum tempo. Foi só quando as recentes iniciativas de legalização - vencedoras no Colorado e Washington - que finalmente tomou a decisão de lança-lo.

Norcik acrescentou que eles começaram a entrar em contato com ex-chefes do tráfico no México e Paraguai, atualmente os maiores produtores de maconha do mundo, para a possibilidade de criação de um anel de distribuição nas Américas do Norte e do Sul, para simplificar as linhas de abastecimento.

Uma vez que apenas os produtos do tabaco são atualmente, proibidos em anúncios e promoções nos Estados Unidos, a Phillip Morris também reservou um enorme orçamento de publicidade 150.000.000,00 dólares, apenas para promover o novo "Marlboro M" e agora estão negociando com grandes redes e editores, para iniciar a comercialização o produto ao consumidor no início de 2015.

Norcik também revelou que um grande impulso inicial está prevista em torno de Janeiro do próximo ano, e ter adquirido a maior parte do tempo de transmissão de anúncio para o Superbowl. No entanto, como a maconha será legal apenas no Colorado e Washington durante o Superbowl 2015, todos os anúncios serão apagados nos outros Estados e só vai mostrar o logotipo "M" estático soprando fumaça no fundo, durante o período de duração do anúncio.

Ações Phillip Morris bateu um recorde histórico no noticiário sobre a maconha e subiu para 998,00 dólares a partir de $ 83,03 apenas algumas horas após o anúncio vir a público.
fonte:abriluno.com

o sinal

MICROCHIP será OBRIGATÓRIO para todos os BEBÊS a partir de maio de 2014

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Um chip é um circuito integrado usado em tecido subcutânea. Microchips são aproximadamente do tamanho de um grão de arroz e são baseados em uma tecnologia passiva, “Agora”. Microchips são particularmente úteis em caso de rapto ou crianças desaparecidas. Muitos países já utilizam e exigem o microchip com vacinação.

Em maio de 2014 entrará em vigor em toda a Europa, a obrigação de apresentar as crianças para instalar o microchip sob a pele, que deve ser aplicado em hospitais públicos no momento do nascimento.O microchip em questão é fornecido, bem como uma folha de dados com informações relativas ao indivíduo, (nome, tipo sanguíneo, data de nascimento, etc) também é um poderoso detector GPS que vai funcionar com uma bateria de micro-substituível a cada 2 anos nos hospitais do estado. O chip de GPS está dentro da nova geração e, por conseguinte, permite uma margem de erro de detecção igual ou inferior a 5 metros.

Ele será conectado diretamente a um satélite, que irá gerenciar as conexões. Quem quiser, pode ser implantado gratuitamente (ou implantar seus filhos) microchip, embora nascido, já a partir de 1º de maio de 2014, o preenchimento de um formulário de pedido de adesão da ASL. O CCCP (Comitê Consultivo para o Controle da População) levou em conta a ” obrigatoriedade de instalação de cidadãos nascidos antes dessa data, mas que não se materializa antes de 2017. A instalação será totalmente indolor, graças ao facto de o chip ser implantado sob a pele no cotovelo esquerdo, livres terminações nervosas.
Finalmente uma boa notícia do mundo da tecnologia. Com este chip, finalmente, irá impedir todos os casos de desaparecimento ou seqüestro que chocou o mundo em todos estes anos.Também será possível, graças a essa tecnologia, no futuro, controlar facilmente todos os criminosos em geral.
Fonte: corrierediroma.it

Sugestão do Dia: Plante, e aproveite enquanto voce é livre, leve e solto...

beleza pura



Attacus Atlas - a maior mariposa do mundo
ocorre em todo sudoeste asiatico.

plantando morte



Diga não aos exterminadores de sementes! Contra o Projeto de Lei 268/2007 no Brasil

Por ActionAid Brasil
Rio de Janeiro
Um fato extremamente grave ameaça a soberania e a segurança alimentar e nutricional em nosso país. Trata-se do Projeto de Lei (PL) n° 268/2007 de autoria do Deputado Eduardo Sciarra - PSD/PR. O projeto está em trâmite na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) na Câmara. Ele já foi aprovado na Comissão de Agricultura, mas recebeu voto contrário da Comissão do Meio Ambiente.
Caso este projeto seja aprovado, permitirá a produção e comercialização de sementes transgênicas suicidas, ou seja, sementes conhecidas como TERMINATOR, que após a colheita não voltam a germinar, obrigando os agricultores a comprar sementes a cada safra. Essas sementes ainda possuem alto risco de tornar também estéreis as que estejam sendo cultivadas em propriedades próximas.
No Dia Mundial da Alimentação, representantes das organizações e movimentos que apoiam a campanha entregaram a petição e todas as assinaturas ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, Dep. Décio Lima. Este fato fez com que o mesmo se comprometesse a não colocar este projeto de lei em votação no ano de 2013.
Em 11 de dezembro o projeto quase entrou de novo na pauta para votação mas a mobilização da sociedade civil e movimentos sociais, entregando de novo a petição e todas as assinaturas, conseguiu barrar mais uma vez a votação. O Dep. Décio Lima reafirmou, na ocasião, seu compromisso assumido. Estas foram grandes conquistas tanto para agricultura familiar quanto para a soberania alimentar e nutricional do Brasil! Porém, nada impede que outra(o) deputada(o) possa solicitar que o projeto de lei entre em pauta.
Portanto, É MUITO IMPORTANTE que toda a sociedade continue se manifestando junto aos Deputados que compõem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre os gravíssimos riscos da perda de biodiversidade do país e da insegurança alimentar que esse projeto ameaça trazer, pedindo, consequentemente, a sua REJEIÇÃO. 

Endereço Postal : 216 West 104th Street, Suite #130 · New York, NY 10025 · EUA

pelo Mar

Há menos de 90 parques marinhos no mundo. As últimas iniciativas de aumentar a proteção dos oceanos alimentam as esperanças de se alcançar a meta de proteger 10% da superfície azul da Terra até 2020.

Tudo Azul

O primeiro aviso veio do espaço: “a Terra é azul”, constatou o cosmonauta soviético Yuri Gagarin, em 1961. Mais recentemente, um novo alerta começou a ecoar do fundo dos oceanos: a mergulhadora e bióloga marinha norte-americana Sylvia Earle advertiu que “sem azul não há verde”. No ano passado, na Rio+20, pela primeira vez, a preocupação com as águas salgadas foi levada à mesa de debates e entrou no documento final da conferência.

Apesar de 70% do planeta ser coberto por água, hoje apenas 2,3% dessa extensão está protegida, segundo relatório de 2012 das ONGs globais Th e Nature Conservancy e World Conservation Monitoring Centre. A meta mundial era ter chegado no ano passado a 10%. Mas os avanços tímidos até 2010 fizeram com que o prazo fosse estendido para 2020. Embora os tipos de unidades de conservação variem, há poucos parques marinhos dedicados à conservação de espécies no mundo. Porém nos últimos anos eles estão proliferando: em 1971, havia 12; em 1985, 23; em 2006, 57; e em 2013, eles já são 88.

A última novidade veio da Austrália, em janeiro. O país-ilha elevou as áreas de proteção marinha a outro nível de escala, oficializando a criação de uma rede de parques marinhos nacionais que somam mais de 2,3 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo um terço do seu território marítimo.

Até 2010, a maior reserva do tipo ficava no arquipélago britânico de Chagos, no Oceano Índico, com 545 mil quilômetros quadrados. Mas, em 2012, as Ilhas Cook (associadas à Nova Zelândia) dobraram essa marca com a expansão do seu parque marinho para 1,1 milhão de quilômetros quadrados (o tamanho do Egito). Quase simultaneamente a Nova Caledônia francesa formalizou a proteção de uma área de 1,4 milhão de quilômetros quadrados. Ambas, entretanto, estão distantes de
concentrações humanas. Esse não é o caso da Austrália e de grande parte dos países, já que cerca de 40% da população mundial vive a até 100 quilômetros da costa, segundo dados de 2012 do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica.

Embora afirme que o impacto da rede de proteção marinha sobre a pesca atinja menos do que 1% do valor da produção das empresas pesqueiras, o governo australiano anunciou subsídios de 100 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 210 milhões) para compensar as companhias afetadas pelas restrições à pesca e à exploração de petróleo e gás. Mesmo assim, milhares de postos de trabalho deverão ser fechados e é possível que o país venha a importar peixes e frutos do mar para suprir sua demanda interna.

“O que a Austrália fez é o melhor exemplo possível de liderança visionária na prática”, disse à PLANETA a maior referência mundial nessa área, a oceanógrafa Sylvia Earle, 77 anos, também conhecida como “Sua Profundeza” (trocadilho com “Sua Alteza”) por suas 7 mil horas de mergulho. “Nenhum outro país tomou ações tão amplas com o objetivo de equilibrar os interesses atuais e a necessidade de agir proativamente para proteger a vida dos oceanos.”

Até recentemente, muitos pensavam que o oceano era grande demais para ser abalado, nota a cientista. Mas o declínio de áreas emblemáticas como a Grande Barreira de Corais, na Austrália, mostrou os sérios impactos que os humanos vêm causando.

“Sabemos, hoje, que os oceanos governam o clima e as condições meteorológicas, que absorvem dióxido de carbono e geram a maior parte de oxigênio da atmosfera, que regulam a temperatura e a química do planeta. Na verdade, nós deveríamos proteger os oceanos como se nossas vidas dependessem dele, porque de fato elas dependem.” Sylvia questiona: se os oceanos são o coração azul da Terra, quanto do nosso coração deve ser protegido? “Será que 10% é suficiente? Ou 20%? Ou 90%?”

Nos últimos 20 anos, a pesca em excesso foi responsável pela redução de 80% de espécies como peixe-espada, atum e vários tipos de tubarão. Segundo a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), da ONU, 70% dos estoques comerciais de peixes estão esgotados, superexplorados, extintos ou em processo de difícil recuperação.

Coral rosa australiano branqueado na parte superior devido ao estresse ambiental.

Apesar da onda mundial de preservação, o Brasil ainda patina na área. “No governo Dilma Rousseff não houve avanço”, afirma Guilherme Fraga Dutra, diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional, organização privada, sem fins lucrativos, que atua em mais de 40 países.

Não faltam opções para a criação de novas áreas de proteção marinha no país. Mais de 20 propostas de âmbito federal estão em estágio avançado, mas dependem de vontade política para ser concretizadas. Todas foram estudadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo brasileiro.

Dos 4,5 mil quilômetros quadrados da costa que integram a zona econômica exclusiva nacional, somente 1,57% está protegido. “Se os projetos já preparados fossem aprovados, chegaríamos a 4,5%. Para alcançar a meta mundial de 10% do nosso território marítimo protegido teremos de fazer, em oito anos, cinco vezes mais do que fizemos nos últimos 30”, diz Dutra.

Hoje existem 102 unidades de conservação marinha no Brasil. Por definição, as unidades de conservação são áreas em que a ação do homem é limitada, seja em terra, seja em água doce ou salgada, mas o termo abrange áreas de vários tipos. As reservas biológicas são as mais restritas do grupo; as únicas atividades permitidas dentro delas são o estudo e pesquisa da biodiversidade. Os parques nacionais são áreas para conservação, estudo, pesquisa e turismo. Já as reservas extrativistas estão liberadas para determinados volumes e formas de pesca e caça. As áreas de proteção ambiental podem ser compostas por território público e privado, com o objetivo de proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos seus recursos naturais.

De todas essas estruturas, os representantes nacionais mais emblemáticos são os Parques Nacionais Marinhos de Abrolhos e de Fernando de Noronha. Localizado no litoral sul da Bahia e cobiçado por interesses de prospecção de petróleo, o complexo de Abrolhos possui o maior banco de corais e a maior diversidade de espécies do Atlântico Sul. Atualmente, dos 900 quilômetros quadrados de sua área total – maior que a extensão do Espírito Santo –, só 1,8% estão sob proteção integral, em forma de parque nacional, principalmente ao redor das ilhas, e 2 mil quilômetros quadrados estão parcialmente protegidos em regime de reservas extrativistas. Entre as propostas de preservação contempladas para a área estão a ampliação do Parque Nacional de Abrolhos e a criação de mais uma APA na região.

Vista da maior ilha do Parque Nacional de Abrolhos, no litoral da Bahia.

No momento em que a conservação não avança e o controle sobre os estoques de peixes e frutos do mar é deficiente, a indústria pesqueira ganha estímulo no Brasil. Anunciado em janeiro pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o Plano Safra da Pesca e Aquicultura prevê investimento de R$ 4,1 bilhões até 2014 a fim de dobrar a produção brasileira, atualmente cerca de 1 milhão de toneladas por ano. Segundo dados do ministério, o consumo brasileiro de pescado poderá passar dos atuais nove quilos por habitante/ ano para 13,8 quilos em 2015.

Como garantir que as espécies possam se acasalar, reproduzir-se e alimentar a si e aos seres humanos se o sistema de controle da pesca ainda não encontrou seu eixo? Antes, quando o monitoramento pesqueiro nacional era feito pelo Ibama, por meio de monitores contratados em portos do país, deixava descobertos 85% de pescadores artesanais do Brasil. A partir de 2010, o MPA assumiu essa atividade e adotou outra estratégia, montando uma rede de convênios com ONGs, fundações de pesca e universidades, ao longo da costa. Mas vários repasses foram suspensos em 2012, deixando inoperantes regiões como Norte e Nordeste.

Do lado do governo, a explicação é que alguns parceiros ficaram inadimplentes do ponto de vista administrativo. “Tivemos problemas como prestação de contas e liquidação de notas, entre outras coisas. Mas a questão é muito mais complexa. Talvez não seja a melhor solução entidades não governamentais fazerem o trabalho do governo”, comenta Bruno Mourato, coordenador-geral de monitoramento e informações pesqueiras do MPA. Ele destaca que, mesmo quando todos os parceiros estavam ativos, nem toda a costa brasileira estava coberta.

Na percepção de Tatiana Neves, coordenadora do Projeto Albatroz, mantido pela Petrobras Ambiental, falta coordenar as ações do Ministério da Pesca e do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Ela considera positiva a atuação do MMA em temas marinhos, mas acha que falta amadurecimento ao processo no Brasil. “Todo o sistema está interligado. Tudo que acontece no oceano impacta uma gama gigantesca de espécies e de ambientes. Além de ser muito dinâmico, por suas correntes, o mar não tem fronteira.”
fonte:planeta

pedala


algema virtual

Nabu, a pulseira inteligente 

Dispositivo pode ser conectado ao smartphone e chega ao mercado ainda em 2014 (Foto: Reprodução/Razer)

A Razer anunciou o lançamento da Nabu, uma pulseira inteligente capaz de receber notificações de smartphones Android ou iOS e deixar seus usuários sempre informados, mesmo quando distantes de seus celulares. O dispositivo usa dados pessoais, físicos e geográficos de acordo com a vontade do dono. 

A pulseira fitness é composta por dois displays OLED para notificações. A tela pública para ícones tem resolução de 32x32 pixels e está localizada na parte de cima do pulso. Além disso, ela ainda notifica o usuário sobre chamadas telefônicas, mensagens de texto, e-mails e atualizações de aplicativos por meio de um ícone. A segunda tela de mensagens privadas, com resolução de 128x32 pixels, fica localizada na parte de baixo do pulso e permite visualização de informações detalhadas das mensagens, e-mails ou atualizações.

A pulseira inteligente fitness da Razer investe no social e conecta amigos próximos a partir de parâmetros definidos pelo usuário (Foto: Reprodução/Razer)

Os sensores da pulseira rastreiam informações como localização pessoal, número de passos dados, distância percorrida ou degraus ultrapassados. Eles ainda mapeiam as preferências do usuário, que pode ajustá-las de acordo com suas atividades diárias. O app utilitário permite a personalização do tipo de informação coletada e as ajusta para compartilhamento.

Também é possível encontrar amigos próximos e descobrir contatos em comum graças à comunicação band-to-band. Os dados coletados e configurações ficam armazenados em uma plataforma de desenvolvimento aberta aos produtores de aplicativos. Com isso, eles podem criar softwares para os donos das pulseiras fitness.

O fabricante classifica a pulseira como a primeira tecnologia de vestir verdadeiramente social. “Os relógios inteligentes em sua forma atual são muito confusos e as funcionalidades de fitness são facilmente esquecidas após baixar a poeira da novidade”, disse o presidente e diretor criativo da Razer, Min-Liang Tan.
fonte:Techtudo

Sugestão do Dia: Plante, e saia de mãos dadas por aí...

beleza natural

grafiticante


Dean Russo

depois, o vento


Foto: El Pais

O Sol foi privatizado na Espanha. Quem instalar placas solares para geração de energia doméstica sem a autorização do governo espanhol poderá ser multado em até 30 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões), conforme informa uma matéria do costa-riquenho El País.

Isso aconteceu por pressão das empresas elétricas espanholas. As companhias energéticas temem queda no consumo de energia caso os cidadãos resolvam adotar fontes alternativas de energia como painéis fotovoltaicos ou moinhos para produção de energia eólica (usando a força dos ventos).

O Governo espanhol quer implantar o auto-consumo energético aos poucos, sem mexer no sistema vigente. Para isso, quer implantar "pedágios" para a luz solar. “Vamos implantar um “pedágio” para a energia recebida do sol”, resume Mario Sorinas, da empresa Electrobin.

“De cada 50 chamadas telefônicas recebidas, 35 são de particulares interessados no auto-consumo”, diz Francesc Mateu, gerente da Sol Gironés, empresa especializada em energia renovável. Já a União de Empresas Fotovoltaicas (UNEF), representante das empresas, diz que é mais caro implantar os receptores de luz individualmente. É certo privatizar um recurso natural?
Por Charles Nisz 

cada vez melhor

Designers criam projeto de bicicleta que purifica o ar em processo semelhante à fotossíntese

Criado em Bangkok, mecanismo promete transformar o ar poluído em limpo nos lugares em que o ciclista passar

reprodução
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Bicicleta purificadora ainda existe apenas em conceito
Se a magrela  já é considerada por muitos o meio de transporte mais ecológico disponível, um projeto desenvolvido na Tailândia pode fortalecer ainda mais essa convicção: a bicicleta purificadora de ar. A ideia é que um filtro instalado no guidão transforme ar poluído em limpo.
O mecanismo, que ainda existe apenas em conceito, foi desenvolvido em Bangkok, pela Lightfog Creative & Design Company, e funciona a partir de um sistema semelhante à fotossíntese. Por meio da reação entre água e energia elétrica vinda de uma bateria de íons de lítio, o objeto seria capaz de gerar oxigênio.
No entanto, o projeto ainda tem questões a serem respondidas, como a frequência de troca dos filtros e baterias, a quantidade de ar purificada e o destino dos detritos gerados pela reação química. Os desenvolvedores esperam solucionar estes pontos em breve e construir um protótipo.
reprodução
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Veja como funciona o mecanismo da bicicleta

fonte:Fast Company.

fome de que ?

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