POR UM PLANETA CONSCIENTE E VIVO


não prende


obtuario



Nosso luto pelo gorila Harambe;
Luto pois o animal passou a vida em cativeiro 
Luto pois o animal estava dentro do seu cativeiro quando um garoto de 4 anos caiu lá dentro
Luto porque o animal não esboçou agressão em momento algum
Luto pelo despreparo da equipe do zoológico, que poderia utilizar um tranquilizante 
Luto por terem matado um animal raro, à beira da extinção na natureza 
Descanse em paz Harambe!
*Nota: este caso ocorreu esse sábado em um zoológico nos Estados Unidos e repercutiu o mundo inteiro!

a flor da pele



Uma exposição em cartaz no Museu de Artes e Indústrias de Hamburgo, na Alemanha, inova ao abordar tatuagens como obras de arte.

Nossa pele é uma dádiva, é um tipo especial de tela”, afirma Susanna Kumschick, antropóloga suíça que fez a curadoria da mostra. Ela conta que foi motivada a realizar a exibição pela necessidade de olhar para corpos pintados de um novo ângulo.

Na antropologia, a tatuagem é um grande assunto, porque é observada em tantas culturas e tradições. Mas comecei a pesquisar e percebi que ela nunca tinha sido abordada em museus de arte ou design, apenas em museus de história e civilização”, conta.

Segundo Kumschick, a volta do interesse do público e das organizações culturais pelas tatuagens é em parte explicada pela arte que explora a imagem corporal. A autora destaca a obra da artista performática austríaca Valie Export: “Em 1970, ela tatuou uma cinta-liga em sua perna, ao ar livre, durante uma performance. Foi uma das primeiras mulheres a criticar a maneira como as pessoas olham para o corpo feminino”, explica a curadora.
bbc

grafiticante



by El Seed
Localização: Zabbaleen Favelas( maior o Cairo )
O Zabbaleen é uma palavra que significa literalmente "Pessoas Lixo" em árabe. Em contextos culturais, a palavra remete para adolescentes e adultos que tenham servido no Cairo como coletores de lixo desde aproximadamente os anos 1940. Eles apoiaram a si mesmos, recolhendo lixo porta-a-porta dos moradores do Cairo sem custo. Notavelmente, o Zabbaleen  podem reciclar até 80 % dos resíduos que eles recolhem, considerando que a maioria das empresas de coleta de lixo ocidental só pode reciclar 20 a 25 por cento dos resíduos que eles recolhem.



As favelas são espalhada entre sete diferentes regiões, espalhadas na Grande Cairo região urbana, a população Zabbaleen fica entre 50,000 e 70,000. pessoas, o maior assentamento é Mokattam, apelidado de " Cidade do Lixo," Localizado no sopé das montanhas Mokattam, próximo a Manshiyat Naser. A Comunidade Zabbaleen em Mokattam, tem uma população de cerca de 20,000 a 30,000 pessoas, mais de 90 % dos quais são os cristãos coptas.

doe vida


cósmicos raios

HAWC


No Vulcão Sierra Negra, no México, 300 tanques de água têm uma missão: "caçar" os chamados "mensageiros do espaço", para descobrir seu ponto de origem.

Mensageiros do espaço são, na verdade, raios cósmicos, descobertos em 1912 pelo físico austríaco Victor Hess. Receberam esse apelido porque levam informações das partes distantes do espaço a bilhões de anos-luz. E, desde o descobrimento desses raios, ninguém conseguiu determinar de onde eles vieram.

Os tanques fazem parte do Observatório de Raios-Gama HAWC que está funcionando há pouco mais de um ano na elevação mais alta do México. Cada um com 7,3 metros de diâmetro e 4,5 metros de altura, os tanques estão em uma área de 20 mil metros quadrados a uma altitude de 4,1 mil metros.

"Os raios cósmicos têm um papel muito importante na quantidade de energia que existe em nossa galáxia. Nos dão informações sobre como as estrelas maiores morrem", disse à BBC Mundo o professor-associado Ignacio Taboada, do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, e coordenador científico do projeto.

Estudar estes raios para descobrir sua trajetória, massa, energia e, acima de tudo, sua origem, vai ajudar os astrônomos a entender melhor o Universo, sua estrutura, composição e processos.

Os raios cósmicos são partículas subatômicas que chegam de todas as partes e têm uma radiação muito alta. E é muito difícil estudá-los justamente porque eles chegam de todas as partes: é complicado traçar sua trajetória.

A atmosfera da Terra nos protege desses raios e os torna praticamente inofensivos. Mas aprender a nos proteger deles é fundamental para uma futura viagem tripulada à Marte, por exemplo.
"É importante entendê-los porque são eles que limitam a quantidade de tempo que (os humanos) podem passar no espaço", disse Taboada.

NASA

Aliado
A ciência conta com aliados no espaço: os raios-gama, que também são subpartículas de luz com 1 bilhão de vezes mais energia que a da luz visível.

"Há teorias que indicam que, se uma fonte produz raios cósmicos, também deve produzir raios-gama simultaneamente", explicou Taboada. Sendo assim, afirmou, buscar a fonte de raios-gama, a princípio, possibilita a busca da fonte dos raios cósmicos.

E é aí que entram em ação as centenas de tanques com quase 190 mil litros de água em cada um: eles funcionam como uma câmera que detecta as partículas quando estas passam através deles.
"Quando se tem uma partícula de elétron em um tanque de água, ela viaja muito rápido, quase na velocidade da luz", afirmou Taboada.

Esse processo é captado pelos sensores óticos presentes nos tanques. E quanto mais alto estes dispositivos estiverem instalados, maior a quantidade de partículas de raios-gama que podem ser captadas.

O Parque Nacional Pico Orizaba, onde ficam o vulcão e os tanques, não apenas tem as condições geográficas ideais, mas também as melhores condições econômicas.

"O México é um país com muitas montanhas de grande altitude com acesso relativamente fácil. Poderíamos ter ido para o Chile, onde há terrenos mais elevados, mas o custo de produção também teria sido maior", disse o cientista venezuelano.

Foram necessários quatro anos de construção até o laboratório iniciar seu funcionamento, em abril de 2015.

Desde então ele já detectou 40 fontes de raios-gama, nove delas nunca vistas antes. "Ao passar através dos tanques do HAWC, estas partículas produzem um pouco de luz que nos permite fazer uma fotografia desta cascata atmosférica de partículas que vai chegando ao solo."

Quando esta cascata atmosférica passa pelo detector, alguns dos tanques de água verão a luz antes que outros, o que permite saber qual a sua direção.

"O crucial em astronomia é poder dizer: 'Lá em cima existe algo, (indo) nesta direção'. Se não pudermos detectar a direção, não há astronomia", afirmou Taboada.

AP

Energia
O HAWC pode detectar os raios cósmicos exatamente da mesma forma.
Estes detectores estão traçando um mapa de alta energia para determinar a fonte dos raios cósmicos.

Para se ter uma ideia da quantidade de energia envolvida, o site Techinsinder explica que a maioria das partículas detectadas pelo HAWC tem a mesma energia que as produzidas pelo Grande Colisor de Hádrons, acelerador de partículas gigantesco que fica na fronteira entre a França e a Suíça.

"Mas algumas delas podem ser até sete vezes mais energéticas e poderosas do que qualquer coisa que tenha sido criada na Terra", afirmou Taboada.

Quanto mais tempo esse detector estiver funcionando, maior será a energia que ele vai capturar.

E isso é o que torna o centro HAWC um lugar único: diferente de outros detectores de raios-gama, que só funcionam na escuridão ou durante a lua nova, esse observatório funciona 24 horas por dia e todos os dias, o que permite que ele espie todo o céu ao seu alcance.
bbc

de doer

Aquífero Guarani

O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo de onde sai 100% da água que abastece Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista localizada a 313 quilômetros da capital paulista, está ameaçado por herbicidas.

A conclusão vem de um estudo realizado a partir de um monitoramento do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) em parceria com um grupo de pesquisadores, que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e haxazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar.

No período, foram investigados cem poços do Daerp com amostras colhidas a cada 15 dias. As concentrações do produto encontradas no local foram de 0,2 picograma por litro – ou um trilionésimo de grama. O índice fica muito abaixo do considerado perigoso para o consumo humano na Europa, que é de 0,5 miligrama (milésimo de grama) por litro, mas, ainda assim, preocupa os pesquisadores, que analisam como possível uma contaminação ainda maior.

No Brasil, não há níveis considerados inseguros para as substâncias. Ainda assim, a presença do herbicida na zona leste – onde o aquífero é menos profundo – acende a luz amarela para especialistas. Segundo Cristina Paschoalato, professora da Unaerp que coordenou a pesquisa, o resultado deve servir de alerta. “Não significa que a água está contaminada, mas é preciso evitar a aplicação de herbicidas e pesticidas em áreas de recarga do aquífero”, disse ela.

O monitoramento também encontrou sinais dos mesmos produtos no Rio Pardo, considerado como alternativa para captação de água para a região no longo prazo. “Isso mostra que, se a situação não for resolvida e a prevenção feita de forma adequada, Ribeirão Preto pode sofrer perversamente, já que a opção de abastecimento também será inviável se houver a contaminação”.

Aquífero ameaçado

O Sistema Aquífero Guarani, que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 839., 8 mil no Brasil, 225,5 mil quilômetros na Argentina, 71,7 mil no Paraguai e 58,5 mil no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil quilômetros quadrados, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes, dos quais 600 mil em Ribeirão Preto.

A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. É justamente o caso de Ribeirão, conhecida nacionalmente pela qualidade de sua água.

Para o engenheiro químico Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente (Soderma), Ribeirão corre o risco de inviabilizar o uso da água do aquífero in natura. “A zona leste registra plantações de cana em áreas coladas com lagos de água do aquífero. É um processo de muitos anos, mas esses defensivos fatalmente chegarão ao aquífero, o que poderá inviabilizar o consumo se nada for feito”, explica.

Já para Marcos Massoli, especialista que integrou o grupo local de estudos sobre o aquífero, a construção de casas e condomínios na cidade, liberada através de um projeto de lei do ex-vereador Silvio Martins (PMDB) em 2005, é extremamente prejudicial à saúde do aquífero. “Prejudica muito a impermeabilidade, o que atinge em cheio o Aquífero”, diz.

Captação

Outro problema que pode colocar em risco o abastecimento de água de Ribeirão no médio prazo é a extração exagerada de água do manancial subterrâneo. Se o mesmo ritmo de extração for mantido, o uso da água do Aquífero Guarani pode se tornar inviável nos próximos 50 anos em Ribeirão Preto.

A alternativa, além de reduzir a captação, pode ser investir em estruturas de captação das águas de córregos e rios que, além de não terem a mesma qualidade, precisam de investimentos significativamente maiores para serem tratadas e tornadas potáveis. A perspectiva já é considerada pelos estudiosos do chamado Projeto Guarani, que envolveu quatro países com território sobre o reservatório subterrâneo. O cálculo final foi entregue no fim do ano.

O mapeamento mostrou que a velocidade do fluxo de água absorvida pela reserva é mais lenta do que se supunha. Pelas contas dos especialistas, a cidade extrai 4% mais do que poderia do manancial. A média de consumo diário de água em Ribeirão é de 400 litros por habitante, bem acima dos 250 litros da média nacional. Por hora, a cidade tira do aquífero 16 mil litros de água. Vale lembrar que a maior parcela de água doce do mundo, algo em torno de 70%, está localizada, em forma de gelo, nas calotas polares e em regiões montanhosas.

Outros 29% estão em mananciais subterrâneos, enquanto rios e lagos não concentram sequer 1% do total. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo, sendo o Aquífero Guarani a maior delas. A alternativa para não desperdiçar esses recursos é investir em reflorestamento para garantir a recarga do aquífero, diz o secretário-geral do projeto, Luiz Amore.
EcoDebate

cúmulo

na fé

no clima



O mês de Abril foi o sétimo seguido a bater recordes de temperatura global, segundo um mapa da Nasa, a agência espacial americana.

Os dados mostram que o mês passado quebrou o recorde para abril pela maior margem já registrada – foi o terceiro mês consecutivo em que esse recorde foi quebrado.

Usando a temperatura média analisada pela Nasa no período entre 1951 e 1980, abril de 2016 teve uma temperatura igual a de janeiro.

Fevereiro e Março registraram temperaturas mais altas que a média desse período, enquanto abril destroçou o recorde anterior, estabelecido em 2010, por 0,24º Celsius.

A circunstância lamentável que temos agora é a soma de um intenso fenômeno El Niño que foi potencializado pelo aquecimento global”, disse Christina Figueres, secretária-executiva da Convenção da ONU para Mudanças Climáticas.
Todas essas quebras de recordes nas temperaturas e as implicações disso - como o recorde no número de incêndios e as secas na Índia - nos fazem lembrar que não podemos fazer nada a não ser acelerar planos com soluções. Não temos outra opção a não ser acelerar essa agenda”, afirmou.

Várias regiões do hemisfério Norte, incluindo o Estado americano do Alasca, registraram temperaturas muito altas em abril – um padrão que se repetiu em meses anteriores.



Brasil
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia mostram que o Brasil seguiu o padrão global de aumento de temperatura no mês passado.

No período histórico entre 1981 e 2010, algumas regiões, especialmente Sul, Centro e Nordeste do país, registraram aumento de até Celsius. Na comparação mensal, abril também registrou aumento de temperatura em relação ao mês anterior.

Na análise anual do mapa do Inmet, o mês de abril de 2016 mostra aumento de temperatura de maneira mais generalizada e acentuada no país comparando o mês nos últimos 53 anos.
bbc

saude natural



O chá, a cerveja, o mel e as esponjas marinhas têm muito mais em comum do que pode parecer. Todos eles são produtos naturais que, segundo cientistas da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, têm capacidade de atacar bactérias que nos causam infecções.
O uso desses itens com esse propósito não é novo. Mas na medida em que os microorganismos aumentam a "resistência" aos antibióticos, muitos especialistas dizem ser necessário buscar formas alternativas para combatê-los.

"Grande parte do que fazemos é baseado na ciência e na nova tecnologia, mas há muito o que aprender com a história", afirma à BBC o professor Les Baillie, da Faculdade de Farmácia e Ciências Farmacêuticas da Universidade de Cardiff.
Mas então como os remédios naturais podem nos ajudar a combater as infecções e qual é o uso deles hoje em dia?

1- Mel, antibiótico natural

Poucos remédios naturais têm um uso tradicional tão longevo como o mel.
"O mel foi foi utilizado durante milhares de anos para tratar feridas e, de fato, já é usado em hospitais para tratar pacientes com infecções quando antibióticos não são o suficiente", explica Les Baillie.


Depois de provar centenas de mostras enviadas por apicultores de toda a região em Cardiff, a equipe descobriu um tipo de mel em uma cidade galesa chamada Twywyn com a mesma potência antibacteriana do que o famoso mel Manuka da Nova Zelândia.



De acordo com Les Baillie, a pesquisa do mel em climas mais exóticos, como na Floresta Amazônica, poderia permitir um novo enfoque na busca por "plantas exóticas que permitam curar doenças".

2- O lúpulo da cerveja

Foi esse espírito investigador que levou o cientista James Blaxland a visitar cervejarias locais em busca de agentes antibacterianos.
Blaxland pesquisa como o lúpulo, um dos ingredientes principais da cerveja, pode ser utilizado para combater patógenos.
"O lúpulo é utilizado há centenas de anos como aditivo aromatizante da cerveja", diz Blaxland à BBC.
"No início do século XVIII, esses lúpulos que eram adicionados à cerveja evitavam que ela azedasse, por isso as pessoas começaram a pensar que talvez eles poderiam ter efeitos antibacterianos", completa.


"Temos avançado nos últimos cinco anos e analisamos mais de 50 mostras diferentes em todo o mundo."
Blaxland está buscando componentes derivados possam ser efetivos na luta contra infecções fortes, como a causada pelo estafilococo, que é resistente à meticilina, ou soluções para o "grande problema" da tuberculose bovina.



3- Um chá que mata bactérias

Uma bebida muito popular principalmente entre os britânicos também possui propriedades antibacterianas: o chá.
"É até surpreendente a quantidade de gente que sabe que o chá contém compostos chamados polifenóis, que matam bactérias", explica Les Baillie.

Em colaboração com a Universidade de Aberystwyth, os pesquisadores de Cardiff trabalharam no desenvolvimento de um chá para tratar a Clostridium Difficile (o C. Difficile), um tipo de bactéria que vive nos intestinos de muitas pessoas e que, quando cresce de forma descontrolada, pode provocar infecções.
De acordo com Les Baillie, essa bactéria é suscetível a certos polifenóis que se encontram no chá.

"Levando em conta de que se trata de uma doença intestinal e que, quando bebemos chá, ele vai para o intestino, chama a nossa atenção a possibilidade de termos um 'super chá' que seja suficientemente alto em polifenóis para conseguir matar a C. Difficile", diz o cientista.


Na busca por esse "super chá", os pesquisadores analisaram mostras de 37 plantas em todo o mundo, com a colaboração com uma empresa de chá.

"Podemos dizer que até agora o chá verde do leste do Quênia foi o mais efetivo", explica Les Baillie.



4 – Esponjas marinhas

Outra possibilidade encontrada pelos cientistas foram as esponjas marinhas encontradas na costa galesa de Swansea, que também podem combater as bactérias.
As esponjas marinhas já foram utilizadas como produtos farmacêuticos há alguns anos.
Na década de 1950, uma espécie encontrada no Caribe foi usada como base para o medicamento contra o câncer, Cytarabine.
"Esses organismos de zonas temperadas se adaptam facilmente a condições mais difíceis. Isso significa que algumas moléculas podem obter certa vantagem competitiva", diz Alex White, da Universidade de Cardiff.

E assim foi como as esponjas se converteram em especialistas na criação de "potentes moléculas", que são efetivas para matar células.
"Estamos no início de nossa pesquisa, mas fomos capazes de encontrar várias moléculas anti-bacterianos e testá-las contra os agentes existentes", afirma White.



Mas uma pesquisa mais aprofundada é necessária para verificar a eficácia destes produtos naturais, defende Les Baillie.

"Ainda que algumas receitas antigas não passem de placebos, é provável que, nesse caso, nossos antepassados tenham descoberto algo que realmente funciona."
bbc

sabedoria


"O destino mistura as cartas, nós jogamos." 
Arthur Schopenhauer

em cantos de Gaia


Niagara

pedala

primeira-bike-mundo-feita-plastico-reciclado-brasileira

Garrafas PET, embalagens de shampoo, peças de geladeira…
Na mão do artista plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil, todo tipo de resíduo plástico vira matéria-prima para a produção de bikes.
Ele é dono da patente da primeira bicicleta do mundo feita com plástico reciclado.
O modelo foi desenvolvido e fabricado no Brasil, mais especificamente em São Paulo, após doze (!) anos de pesquisa.

Tanto esforço valeu a pena!

Atualmente a empresa de Muzzi, a MuzziCycle, produz dez mil unidades da bike de plástico reciclado por mês e está, inclusive, com lista de espera de compradores.
O sucesso é tanto que a companhia já possui até filial na Holanda e na Argentina.

A fim de pedalar uma dessas por aí?

É possível se cadastrar na lista de espera aqui.
Os clientes podem optar por comprar a bicicleta inteira ou só o quadro feito com plástico reciclado – e o preço, claro, varia.
Para um futuro próximo, Muzzi planeja aumentar a produção – afinal, mercado ele já percebeu que não falta – e ainda desenvolver um modelo de cadeira de rodas feita com plástico reciclado.

A ideia é que os deficientes físicos não paguem pelo produto, apenas financiem a matéria-prima, que atualmente vem de ONGs que recolhem sucata.
Assim, além de ajudar o meio ambiente, o processo ainda gera renda para os catadores. Muito bom, não? Pedala, mundão!
Foto: Divulgação/MuzziCycle

na fé

doído



O incêndio que atinge a Província de Alberta, na região central do Canadá, desde semana passada tem tomado proporções cada vez maiores e já pode até ser visto do espaço.

Imagens divulgadas pelo astronauta britânico Tim Peake, da Estação Espacial Internacional, mostram a região da América do Norte tomada pela fumaça originada dos incêndios em Alberta. É possível notar uma massa branca sobre o continente, que estaria vindo justamente do fogo que tem se alastrado pelas terras canadenses.

Até o último final de semana, o fogo já havia tomado conta de uma área de 1,6 mil km², maior do que toda a cidade de Nova York.

O incêndio começou no domingo, 1º de maio, e já forçou mais de 100 mil pessoas a serem evacuadas da região. Dezenas de milhares deixaram o local em mais de 300 voos efetuados dali para a capital da província, Edmonton.



Segundo as autoridades locais, o fogo ainda poderá durar semanas e até meses - principalmente se as temperaturas continuarem altas na região e se não cair nenhuma chuva considerável.

Mais de mil bombeiros estão envolvidos na missão de apagar o incêndio, além de 150 helicópteros, 295 escavadeiras e 27 aviões-tanque.

Uma das cidades mais atingidas, Fort McMurray, é o centro da produção de petróleo da Província de Alberta. A grande preocupação é que o incêndio atinja os próprios locais de produção e tome proporções ainda maiores - no entanto, o fogo tem se afastado da cidade, gerando um alívio para o país.
bbc

imaginarium


Ilha Tartaruga / by Adilson Medeiros das Neves

plante

BBC

O que começou como um hobby virou uma filosofia e um estilo de vida: uma "revolução caseira", como a apresentam seus criadores, a família Dervaes.
Jules Dervaes mora com seus filhos Anais, Justin e Jordanne em uma casa em Pasadena, Califórnia, não muito longe de Los Angeles.
Mas, ao chegar na parte de trás da casa, mudam as noções de espaço e tempo, e o visitante se sente como se estivesse em pleno campo.

Quilos de comida

Os Dervaes produzem em seu próprio terreno cerca de 2.700 kg de alimentos por ano, com uma lista variada de produtos: vegetais, frutas, ovos, leite, geleia, mel, chocolate e condimentos.

Urban Homestead

"É uma forma de vida, alheia ao consumismo e à rapidez que caracterizam o mundo atual. É uma volta aos valores de nossos antepassados", diz Jules.
Além da produção de alimentos, a família organiza sessões de cinema e de música tradicional em sua casa e se oferece para cuidar das crianças da vizinhança quando os pais precisam.
Ainda assim, a família consegue vender parte de sua colheita para pequenos restaurantes ou pessoas que vão à casa recolher uma caixa cheia de produtos naturais.
"Vivemos em um planeta doente que parece gritar: me ajuda, me cure!"
"Nós queremos marcar a diferença. Começamos pela comida, incorporamos o elemento da música e caminhamos para uma vida de companheirismo e diálogo."
"Isso não é um hobby, é um projeto para as gerações futuras e uma questão de sobrevivência."
bbc