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tambem se come

As incríveis plantas alimentícias não-convencionais e super nutritivas existentes no Brasil que esquecemos de comer

Apesar de não notarmos, costumamos comer sempre os mesmos alimentos, o que não é só ruim para nossa saúde (pois sempre ingerimos os mesmos nutrientes), mas também para a agricultura familiar, para o bem-estar animal e para o envenenamento da terra. Mas como isso?

Na realidade, os alimentos que estamos acostumados a comer são alimentos exóticos, que vieram de outros climas e ambientes e que, portanto, não estão adaptados plenamente às condições climáticas e do solo de nosso país. Isso faz com que demandem mais cuidados e muitas vezes agrotóxicos e adubos químicos.

Enquanto isso, muitas plantas nativas do Brasil são ignoradas, mesmo quando estão presente no seu quintal ou na sua rua. Estas plantas são tão bem-adaptadas ao clima que quase não precisam de cuidados, podendo ser plantadas em qualquer quintal ou apartamento. Sem necessidade de manejo, elas ainda aportam nutrientes que são raramente encontrados nos alimentos que costumamos comer, como proteínas, por exemplo.

1. Abóbora do Mato (Melotria pendula): somente os frutos verdes devem ser comidos, em saladas, por exemplo.

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2. Aroeira Pimenteira (Schinus terebinthifolia): os frutos são a conhecida pimenta rosa.

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3. Beldroega Pequena (Portulaca oleracea): folhas para sucos, sopas e saladas. É também medicinal.

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4. Beldroega Grande (Talinum paniculatum): como a beldroega pequena suas folhas são usadas em saladas, sopas e sucos.

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5. Bertalha Coração (Anredera cordifolia): suas folhas podem ser refogadas ou usadas em saladas. Seus tubérculos aéreos são usados cozidos como batata.

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6. Capuchinha (Tropeoalum majus): suas flores são usadas em saladas e suas folhas em saladas e sucos verdes.

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7. Caruru (Amaranthus viridis L.): parente da quinua – usam-se as folhas para saladas, refogados, recheios e patês. As sementes são usadas cozidas ou torradas, em recheios ou como cereal.

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8. Dente de Leão (Taraxacum officinale): é uma planta medicinal estimulante, digestiva e depurativa. Suas folhas podem ser comidas em saladas ou batidas em sucos verdes.

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9. Hibiscus (Hibuscis sabdariffa): Apesar da origem africana, adaptou-se ao clima do país. De suas flores é feito o chá ou suco muito nutritivo. Suas sementes são ricas em proteínas e dela feita uma farinha que pode ser adicionada ao feijão. Seus frutos também são comestíveis. Não confundir com o hibiscus ornamental (Hibiscus rosa-sinensis)

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10. Jaracatiá/Mamoeiro do Mato (Jaracatiá spinosa): Seus frutos fazem geleia e são muito apreciados quando maduros.

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11. Língua de Vaca/Azedinha (Rumex acetosa): folhas apreciadas na salada. Não devem ser comidas em excesso pela presença de ácido oxálico.

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12. Mamãozinho/Jaracatiá (Vasconcella quercifolia): seus frutos maduros são comestíveis e do seu caule é feito o doce ralado de jaracatiá.

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13. Ora Pro Nobis (Pereskia aculeata): suas folhas são usadas refogadas, em sucos verdes, patês ou saladas. Suas folhas secas podem ser usadas como orégano ou como farinha. São ricas em ferro, proteínas e cálcio.

Antigamente, era conhecida como “carne dos pobres”, pois era a única fonte de proteínas da população miserável de nosso país. Fácil de cultivar, ela – sendo arbustiva – pode render alimento para o ano todo. Deve-se tomar cuidado ao colher, pois possui espinhos.

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14. Pepininho do Mato (Melothria cucumis): produz pepinos pequenos que podem ser comidos em saladas e usados para fazer picles.

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15. Pêssego do Mato (Eugenia myrciantes): fruto.

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16. Picão/Carrapicho (Bidens pilosa): mais uma planta cujas folhas podem ser usadas em saladas.

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17. Serralha (Sonchus oleraceus): usam-se as folhas como salada e refogadas. É rica em vitamina A, D e E é similar ao espinafre.

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18. Serralhinha/Flor de Pincel (Emilia fosbergii Nicolson): folhas podem ser usadas em saladas e sucos verdes. Seu chá é útil contra infecções urinárias. Suas flores também são comestíveis e usadas em risotos, saladas, sopas etc.

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19. Taboa (Typha domingensis): os brotos e centro do caule podem ser usados como palmito. Das inflorescências (as "salsichas") tira-se o pólen que pode ser usado como cereal e em massas de pães e bolos - pode-se comê-lo cru. Por fim, a raiz pode ser cozida e tem o mesmo teor de proteína do milho e batata. Não colha taboas por aí, pois ela absorve metais pesados da água. Certifique-se que a água próxima das taboas é potável;.

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20. Taioba (Xanthosoma sagitifolium): planta de sub-bosque, gosta de sombra e se adapta bem a sistemas agroflorestais. Suas folhas podem ser comidas refogadas. Seus tubérculos podem ser usados como mandioca ou inhame. Rica em vitaminas e minerais. Atenção: Não confundir com a taioba brava (de folhas arroxeadas), pois é venenosa!

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21. Trançagem/Tanchagem (Plantago major): usam-se as folhas como salada e refogadas. É também usada como planta medicinal, como infusão no caso de ardor no estômago e cataplasma para feridas na pele, acne e picadas de inseto.

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22. Urtiga/Cansanção (Urtiga dioica): usam-se as folhas somente refogadas, jamais cruas.

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Observação para as MULHERES GRÁVIDAS: consulte o seu médico de confiança antes de introduzir qualquer alimento novo em sua dieta.

Fonte:
Ervas e Especiarias: As incríveis plantas alimentícias não-convencionais e super nutritivas existentes no Brasil que esquecemos de comer (adaptado)

grafiticante

Mural1

Arte criada por Ray Bartkus em Marijampolé, na Lituânia. O artista, residente de Nova York, decidiu se aventurar em um experimento de criar um mural que reflete na água.

Bartkus pintou a tela de cabeça para baixo intencionalmente, a fim de que nadadores, remadores, golfinhos e cisnes apareçam refletidos na superfície de Šešupé, um rio que flui para o centro da cidade.

A parede utilizada é um armazém localizado na periferia de Marijampolé
O resultado é surpreendente.
updateordie

é muita 'zika'

O zika vírus foi relatado pela primeira vez na África, na floresta Zika, em Uganda, em 1947

O crescimento do número de casos de dengue na região tropical da Ásia tem colocado as autoridades globais em alerta, temendo que a região mais populosa do mundo se torne o próximo foco da doença. Países como a Índia – no sul da região – e os vizinhos do Sudeste Asiático admitem que o risco de contaminação pelo zika é alto devido à presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou "especialmente o Sudeste Asiático" como a área mais vulnerável para a proliferação do zika vírus entre as regiões sob risco na África, Ásia e algumas partes da Europa. O diretor da OMS para o Sudeste Asiático, Poonam Khetrapal Singh, disse que o zika "é motivo de preocupação" na região devido à presença do mosquito transmissor em muitas áreas.

A organização instou os países do Sudeste Asiático a "reforçar a vigilância e tomar medidas preventivas" contra o vírus, "altamente suspeito de ter uma relação causal com um grupo de microcefalia e outras anormalidades neurológicas", diz a OMS. Nas Américas, o avanço da microcefalia ligada ao zika vírus foi declarado emergência internacional pela OMS.

Dengue

Na Ásia, a Tailândia é o país com maior número de casos confirmados de zika. O primeiro caso foi identificado em 2012 e desde então há uma média de cinco diagnósticos confirmados anualmente, de acordo com o Ministério de Saúde Pública. Neste ano, apenas um caso, no norte do país, foi comprovado.

O país é também o único da região que rejeita publicamente a ideia da iminência de um surto de zika entre suas fronteiras. "Os tailandeses não devem se preocupar, a Tailândia não tem nenhum surto desta doença (zika). Tenham confiança no sistema de vigilância", afirmou Amnuay Kajina, diretor-geral do Departamento de Controle de Doenças do Ministério da Saúde, em comunicado.

Ao mesmo tempo, porém, os tailandeses se preparam para enfrentar um dos piores anos de epidemia de dengue, que pode ser 16% maior do que no ano passado. Estima-se que 166 mil pessoas serão contaminadas pelo vírus em 2016, de acordo com o ministério.

A versão adotada por alguns médicos e especialistas tailandeses para explicar por que os casos de dengue já cresceram, mas os de zika não, apesar da presença do vírus no país, seria uma espécie de "imunidade" adquirida por outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a encefalite japonesa e a própria dengue.

Essa suspeita, no entanto, é contrariada pelo Ministério de Saúde Pública da Tailândia e pela OMS, que afirma não haver "nenhuma evidência de imunidade ao vírus" na região.

Esse é um ponto polêmico entre os especialistas. Na avaliação do médico indiano Krishan Kumar Aggarwal, a infecção prévia com o vírus da dengue pode apenas dificultar o diagnóstico de zika no teste de laboratório, mas não criar uma barreira protetora contra a doença. "Não se trata de imunidade específica do vírus da dengue. Pode haver um cruzamento de reações de anticorpos do zika e (dificultar) o diagnóstico", afirmou à BBC Brasil Aggarwal, secretário-geral da Associação Médica da Índia.

Índia

Na Índia não há casos comprovados de zika, mas a proliferação da dengue é alarmante. No ano passado, cerca de 80 mil pessoas teriam sido infectadas pelo vírus da doença, de acordo com dados oficiais. Estimativas extraoficiais, porém, indicam que o número de doentes seja no mínimo 100 vezes maior no país, que tem cerca de 1,3 bilhão de habitantes.

O representante da Associação Médica da Índia admite que o país está "potencialmente em risco" de sofrer um surto de zika. No entanto, segundo ele, "não necessariamente (haverá contaminação). O vetor da febre amarela é o mesmo da dengue, mas a febre amarela nunca entrou na Índia". "O mosquito pode estar presente, mas o vírus pode se comportar diferentemente em distintos países", acrescentou.

Entre os vizinhos, a preocupação é evidente. Na Indonésia, país que também sofre com a proliferação da dengue, o primeiro caso de zika foi confirmado na terça-feira (2). Os governos da Malásia e Singapura admitiram que há um "alto risco" de o zika vírus ser "importado" para seus países.


COI emitiu nota sobre medidas para garantir segurança contra o zika nos Jogos Olímpicos do Rio



Olimpíada

O trânsito de atletas de diferentes continentes e de turistas que acompanharão os Jogos Olímpicos no Rio é outro elemento de preocupação relacionado à "migração" do vírus para outras regiões ainda não afetadas pelo zika. "O risco (de migração do vírus) existe", afirmou Aggarwel, da Associação Médica da Índia.

Na semana passada, o Comitê Olímpico Internacional (COI) emitiu uma nota aos comitês nacionais explicando as medidas tomadas para conter o avanço do vírus, reafirmando que acompanha a situação junto à OMS e ao governo brasileiro.

As arenas dos Jogos, disse o órgão, "serão inspecionados diariamente para garantir que poças de água parada – onde os mosquitos se reproduzem – sejam removidas, minimizando assim o risco de que atletas e visitantes entrem em contato com os mosquitos".
BBC