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Nos dias 7 e 8 de novembro, tatuadores brasileiros e estrangeiros se reúnem na Matilha Cultural. Além da exposição de trabalhos, o evento, chamado Good Moments Tatto Meeting, tem como objetivo discutir estilos e inovações da prática milenar de gravar desenhos na pele.

Das 14h às 19h, nos dois dias, o documentário Jun Matsui também será exibido. O filme, dirigido por André Ferezini, conta a história do tatuador brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da cena nacional.

O encontro de tatuadores na Matilha é um evento paralelo à exposição "A Better Place" (Um lugar melhor, em inglês), em cartaz de 3 de novembro a 5 de dezembro. Na mostra, vinte tatuadores se aventuram em novos suportes e técnicas -- acrílica, aquarela. 

A exposição tem entrada livre e gratuita. O encontro é pago, o valor do ingresso para um dia é R$ 30. O passaporte custa R$ 50.

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Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filólogo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".

Escritor italiano Umberto Eco
Escritor italiano Umberto Eco / reuters

A declaração foi dada na última quarta-feira (10), durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.

"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.


Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou

O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não".
ANSA Brasil