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Comissão nega mais 6 anos de caça de baleia na Groenlândia


Depois de ter renovado a autorização para a caça selvagem de baleias nos EUA, Rússia e São Vicente e Granadina, a Comissão Internacional Baleeira (CIB) rejeitou ontem em sua reunião anual, no Panamá, o pedido da Dinamarca para que a Groenlândia recebesse o mesmo benefício.
Com isso, mais de 1,3 mil baleias das espécies Fin, Minke, Bowheads e Jubarte serão poupadas nos próximos seis anos. Para vetar o pedido de caça aborígine dos dinamarqueses, a comissão alegou que há fortes indícios de exploração comercial da atividade, além da influência da captura na prática do turismo de observação na região do Caribe.
Com 34 votos contrários e 25 a favor, a rejeição à caça de baleias na Groenlândia foi a primeira vitória no Panamá dos grupos que defendem o fim da atividade predatória dos cetáceos. No primeiro dia, o veto à criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul frustrou mais uma vez o governo brasileiro, que lidera a campanha pelo projeto.
Resolução de Mônaco. Hoje, no último dia de debates do encontro da CIB, a principal discussão será em torno da participação da ONU na fiscalização da caça às baleias. Com o nome de Resolução de Mônaco, a proposta enfrenta forte oposição dos japoneses, que lideram a bancada dos países baleeiros.

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