Um dos criadores do LiFi já tinha demonstrado que era possível transmitir mais dados com um Led do que através do telefone. A nova tecnologia usa ondas de luz e utiliza semicondutores capazes de emitir a luz a medida que os dados são transmitidos. O LiFi foi levado ao público em 2012, quando permitiu que dois smartphones, separados por dez metros de distância, compartilhassem arquivos através da alteração de intensidade de luz. A experiência apontou ainda que a Light Fidelity pode ser utilizada até dentro de aviões, não interferindo nos sistemas do mesmo. Cada lâmpada é capaz de oferecer conexão para quatro computadores. O principal ponto fraco do LiFi é que a tecnologia não consegue atravessar paredes, o que pode dificultar com que a nova tecnologia seja aplicada nas residências com a mesma eficiência do WiFi.

Em 2013, um docente da Universidade de Shangai, na China, conseguiu manter quatro computadores ligados a uma lâmpada de LED de 150 Mbps. Na Alemanha, os pesquisadores conseguiram manter dois computadores, afastados a dois metros, numa velocidade de 500 Mbps. A velocidade caiu para 100 Mbps, quando a distância foi aumentada para 20 metros.
Acredita-se que a nova tecnologia não tomara por completo o lugar do WiFi, já que os dois sistemas poderão ser empregados de forma a tornar as comunicações de dados mais protegidas de ataques cibernéticos. A verdade é que grandes fabricantes do ramo de eletroeletrônicos já estão interessadas em adaptar seus devices para a transmissão pela luz. Outra diferença é que o WiFi precisa de antenas, receptores e equipamentos de rádio para funcionar, já o LiFi emprega raios infravermelhos, tecnologia semelhante a utilizada nos controle remotos de televisão e outros equipamentos.
A ideia é de que a nova forma de transmissão de dados esteja disponível a partir de 2018 e seja aplicada em atividades militares, automóveis e também no transporte coletivo. Ela poderá estar presente também em locais onde seja difícil a colocação de cabos de comunicação.
BBC
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